O Europe quer resgatar um pouco da era “The Final Countdown” em seu próximo disco
O Europe é muito conhecido por causa de The Final Countdown e Carrie, porém a banda tem um trabalho muito sólido em suas mais de quatro décadas de música, que vai muito além de seus maiores sucessos. Entretanto, o grupo seguiu um caminho diferente em seus trabalhos mais recentes, deixando de lado o “metal farofa” e apostando em um som mais pesado, com influências no blues.
Para quem não vive na Suécia, o Europe parece ser aquela famosa “banda de um sucesso só” (ou dois), mas em seu país de origem, a banda sempre foi querida com seus discos vendendo bem e mostrando que, em Estocolmo e outras cidades suecas, a mudança foi bem recebida.
No entanto, de acordo com o próprio Tempest, em entrevista para a Classic Rock, o Europe quer resgatar um pouco daquela música mais “farofa”, com melodias puxadas a teclados e tudo o que os anos 80 podiam oferecer. Ele explicou que a mudança de sonoridade foi proposital, para que a banda, que retomou suas atividades em 2004, não parecesse ser “caçadora de sucesso fácil”, apenas por reproduzir os anos 80 sem trazer nada de novo.
Tempest diz que tal “busca por referências dos anos 80” seria assunto fora de questão dez anos atrás, mas que hoje em dia isso pode acontecer naturalmente, já que ele afirma que “sua escrita voltou às raízes”, e que “os elementos melódicos ligados àquela época voltaram”.
O cantor também acredita que esta iniciativa de trazer “os anos 80” para um próximo trabalho é algo natural, já que a banda se guiou de forma natural durante os anos 2000 e 2010, com todos os seus trabalhos sendo bem recebidos na Suécia. Mas, mesmo com a sonoridade mais pesada, o Europe segue sendo lembrado por The Final Countdown.
Música esta que Tempest refletiu na entrevista, compartilhando o que este sucesso fez com a sua vida. “Com Wings of Tomorrow” (o segundo álbum da banda, de 1984), sabíamos que estávamos indo a muitos lugares, mas nunca poderíamos ter sonhado com o que essa música nos deu”, disse. “Bandas internacionais, como Def Leppard e Iron Maiden, abriram muitas portas e por um curto período fomos a maior banda do mundo. De repente, estávamos tocando em festivais como Duran Duran“, concluiu.
