O “Max Payne Palestino”, game que retrata o conflito entre Israel e Palestina, foi removido da Steam a pedido de autoridades britânicas
As autoridades britânicas pediram para a Valve que retirasse da Steam um jogo desenvolvido aqui no Brasil que aborda os conflitos que envolvem Israel e Palestina, sob uma ótica palestina. O game está disponível na plataforma de games, mas foi removido da loja no Reino Unido após a solicitação.
Fursan al-Aqsa: The Knights of the Al-Aqsa Mosque, criado pelo desenvolvedor brasileiro Nidal Nijm em 2022, e se trata de um game de ação, com gameplay totalmente inspirado na franquia Max Payne, com ação frenética e muito tiroteio. O game recebeu uma atualização em novembro deste ano que incluiu uma representação do ataque do Hamas a 7 de outubro, mostrando membros do Hamas matando soldados israelenses. Essa atualização parece ter sido o gatilho para o pedido de remoção por parte das autoridades do Reino Unido.
O game é apresentado na Steam como um “Jogo de Ação FPS/TPS que aborda o conflito Israel x Palestina sob uma perspectiva Palestina. O Max Payne das Arábias. O jogo mais FODA de todos os tempos!!!”
A Valve comunicou ao criador que o jogo foi bloqueado no Reino Unido a pedido das autoridades. Quando Nijm questionou o motivo, considerando que seu jogo não difere tanto de outros títulos como Call of Duty, a Valve esclareceu que a solicitação veio da unidade britânica de contraterrorismo e que eles são obrigados a atender a tal pedido.
Nijm acredita que a remoção se deve a questões políticas. Ele também mencionou que, seguindo a mesma lógica, o jogo Black Ops 6 deveria ser banido, já que nele os soldados americanos são retratados matando pessoas no Iraque. Vale lembrar que Call of Duty viveu um momento muito polêmico em Modern Warfare 2, na famosa missão “No Russian”, onde o jogador participa de um atentado terrorista fictício em um aeroporto russo na pele de um agente da CIA, que tenta ganhar influência com o terrorista russo Vladimir Makarov.
A missão envolve atirar em civis, antes da chegada das forças de segurança, mas o jogador não é obrigado a atirar em nenhum civil, apenas sendo uma testemunha do ato no game. E também é possível pular a missão, com um aviso no começo do jogo sobre o teor desta missão. Mesmo assim, tal missão rendeu muita polêmica e discussão na época. A missão está disponível no MW2 original e em sua versão remasterizada, lançada em março de 2020.
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