Personagem – A história de Gordon Freeman, de Half-Life
Iniciada em 1998 sob a batuta da Valve, a série Half-Life é um dos fenômenos entre os jogos de PC e, à frente dela, está Gordon Freeman, o ex-físico que se tornou praticamente uma máquina de guerra contra humanos e alienígenas.
Gordon é natural de Seattle, nos Estados Unidos, e se formou em física teórica pelo Massaschussetts Institute of Technology – o MIT (o ITA dos EUA, para quem não conhece). Seu trabalho sobre teletransporte o leva a aceitar um trabalho no Black Mesa Research Facility, no Novo México. Lá, entretanto, sua inteligência é subestimada, pois ele realiza mais trabalhos manuais do que intelectuais tanto em HL como em HL2, inclusive sendo motivo de chacota de Barney Calhoun.
Freeman usa um traje especial nos jogos, chamado “Traje para Ambientes Perigosos“, ou simplesmente HEV Suit. A roupa é equipada com uma “armadura contra grandes impactos” que, quando acionada, consegue absorver até 2/3 do dano sofrido por Freeman. Com a armadura acionada totalmente, o físico consegue aguentar vários tiros de armas de pequeno calibre até mesmo uma granada lançada diretamente contra ele. A roupa ainda conta com um suprimento próprio de oxigênio, lanterna, rádio e muito mais. No primeiro jogo, Freeman usa o modelo Mark IV, que possui um módulo de “super-pulo”, que o permite cobrir grandes distâncias. Em Half-Life 2, o modelo é o Mark V, que possui outras melhorias, como sistema automático de zoom, permite correr mais rápido, um injetor para administrar anti-veneno, etc.
Durante os jogos da série Half-Life, o físico Gordon Freeman acaba deixando de lado seu lado nerd e vira uma espécie de ícone da humanidade. No primeiro jogo, ele lidera um grupo de cientistas contra alienígenas da dimensão Xen e contra um grupo de militares enviados para exterminar os sobreviventes do incidente de Black Mesa. Já no segundo jogo, Freeman lidera a resistência humana contra os alienígenas de Combine, que dominaram a Terra, cimentando seu posto como um dos maiores heróis do mundo dos videogames.
Esta matéria foi publicada originalmente na edição 18 da Revista Arkade.