PlayStation 6? Só em 2028, de acordo com a própria Sony
A Sony está questionando a aquisição da Activision pela Microsoft. E, para a autoridade de concorrência do Reino Unido, a companhia explicou que o compromisso de manter Call of Duty no PlayStation por cinco anos significa que a concorrente sabe que o PS6 não teria os jogos da série.
Os questionamentos e oposição da Sony estão rendendo várias informações, que são argumentos e dados levantadas pela companhia, que estão trazendo várias informações da indústria dos videogames, especificamente tanto de Sony quanto de Microsoft.
Os argumentos do PlayStation dizem que o acordo da Microsoft para garantir Call of Duty por cinco anos terminaria em 2027, e isso quer dizer, para eles, que o PlayStation 6 seria lançado já sem um game da franquia. Independente dos argumentos de ambas as companhias, o fato é que a Sony, com esta conversa, deixa um tanto claro de que seu PS5 terá um ciclo de vida de 7 ou 8 anos.
Este tempo, se tudo seguir como a Sony planeja e não houver alterações, transformará o PlayStation 5 no sistema de maior vida útil da jornada da companhia. O primeiro PlayStation teve seis anos de vida, até a chegada do segundo console, que também contou com seis anos de prioridade. O PS3 teve um ano a mais de atenção, com sete anos, enquanto o PS4 também viveu sete anos de ciclo.
Deixando claro que quando falamos em “ciclo”, estamos falando do período que vai do lançamento do console, até o lançamento do próximo sistema. Ou seja, quando tal videogame possui a atenção total da companhia, em suporte ou lançamentos de jogos importantes. Os consoles tem uma vida útil maior, pois seguem sendo fabricados após o lançamento do sucessor. O PS4, por exemplo, completou nove anos de vida, mesmo com o PS5 disponível desde 2020.
Tal ciclo “mais longo” pode ser observado como mais um impacto da pandemia de covid-19, que em 2020 causou uma diminuição brusca na oferta de diversos componentes, que fez com que o PlayStation 5 (e diversos outros produtos) tivesse um lançamento muito abaixo do normal, com poucas unidades disponíveis, e em algumas vezes, com lançamentos em “conta-gotas” por parte das lojas, por contarem com poucos consoles para vender.
Isso fez com que a Sony lançasse, pela primeira vez, seus exclusivos em seus dois sistemas, para atender fãs da companhia, que ainda não conseguiram comprar o PlayStation 5, seja por falta de condições financeiras, ou mesmo pela falta de disponibilidade do produto. Talvez, este “atraso” no lançamento de um possível PS6 signifique que a Sony começou a encarar o PS5 como um produto mais “real”, agora em 2022, quando a produção começa a dar sinais de estabilidade, e seu console começa a ter melhor disponibilidade.