E o preço? Sony diz que o Playstation 5 será “atraente”, mesmo com suas configurações de ponta
Quando a Sony apresentou, através de seu arquiteto Mark Cerny, algumas informações sobre o seu próximo videogame, que vem sendo chamado por hora de Playstation 5, houve animação com suas especificações, que conta com uma SSD e tecnologia para diminuir drasticamente os loadings, a possibilidade de 8K, e o uso de Ray Tracing.
Mas, em meio a tudo isso, uma questão: quanto vai custar toda essa tecnologia? Os componentes são de ponta, e vendidos em separado, somam uma boa quantia em dinheiro. Assim sendo, Peter Rubin, o autor do artigo sobre o Playstation 5, chegou a perguntar sobre o valor do console. Mas esta parte da conversa não foi publicada. Mais tarde, o próprio jornalista divulgou estas informações em seu Twitter.
https://twitter.com/provenself/status/1118213067039363073
Cerny, ao ser questionado sobre preço por Rubin, disse: “Eu acredito que vamos conseguir lançar a um preço sugerido que vai ser interessante para os gamers considerando o conjunto avançado de atrações do aparelho”. E, quando questionado se este “conjunto avançado” significaria um custo um pouco maior, devido a ser um aparelho de nova geração, Cerny se esquivou: “É tudo o que eu posso dizer”.
E no Brasil? Será que chega mais caro do que os R$ 4 mil do PS4?
Peça a peça, um PC feito com os componentes custaria em torno de R$ 10 mil. O Playstation 2 foi lançado em 2000, pelo preço de US$ 299. O Playstation 3, de 2006, chegou custando US$ 499, no modelo mais barato, com HD de 20GB. E o Playstation 4, em 2013, foi lançado pelo preço de US$ 399, surpreendentemente mais barato que seu antecessor. O PS4 Pro também chegou por US$ 399. Há também o “efeito 3DO” que, ao ser lançado por US$ 699, e isso em 1993, assustou muita gente. Tradicionalmente, as empresas buscam fugir deste valor.
No Brasil, a situação é bem mais complicada. Você, provavelmente, deve se lembrar do lançamento do Playstation 4, e seu preço de R$ 4 mil. Na época, a Sony brasileira alegou que 63% do valor (R$ 2.524), era apenas para impostos. O console não era fabricado no país, e contava também com taxas de importação.
Mas a tendência é de que a Sony use, de maneira adequada a seus negócios, a mesma estratégia que empresas como a Amazon executa. Subsidiando de alguma forma o valor final do produto. Focando em recuperar este dinheiro com serviços, o que justificaria uma expansão do Playstation NOW.
E, para nós brasileiros, resta a torcida por um “Custo Brasil” mais brando. No mundo da economia, o “Custo Brasil” é um termo usado para explicar toda a dificuldade, das muitas questões envolvendo as etapas de produção até a venda. Assim, com impostos altos, muita burocracia, dificuldades de transporte, entre outros elementos, este efeito cascata vai encarecendo o produto, até chegar na mão do consumidor. Entenda mais a respeito neste link.