Preview Arkade: jogamos Kaze and the Wild Masks, game brasileiro que homenageia os clássicos dos 16-bits
Há pouco mais de um ano, apresentamos aqui na Arkade um simpático indie game brasileiro chamado Kaze and the Wild Masks. O jogo só chega em 2019, mas tivemos acesso a uma versão antecipada dele, e gostamos muito do que vimos!
Os camaradas do VOX Game Studio gentilmente nos cederam uma preview build do jogo para experimentarmos. Pudemos jogar 3 fases completas e encarar um chefão.
Kaze and the Wild Masks é um típico jogo de plataforma dividido em fases. Ele é imediatamente familiar para qualquer um que cresceu jogando Mario, Sonic, Donkey Kong e tantos outros jogos de plataforma nos anos 90.
A história do game nos leva para Carrotland, lugar que era pacífico e tranquilo… até um cometa cair por lá, transformando todos os vegetais em monstruosidades sinistras!
Confira abaixo meu gameplay da primeira fase:
O gameplay é simples e intuitivo: a coelhinha pode pular e realizar um giro com suas orelhas. Quando feito no ar, este rodopio meio que vira um helicóptero (como a Dixie fazia em Donkey Kong), permitindo que ela cubra distâncias maiores com seu pulo.
Kaze coleta cristais pelas fases, podendo também coletar um coração que evita que ela morra de primeira caso encoste em um inimigo/projétil, e, também como em Donkey Kong, ela deve encontrar as letras K, A, Z e E que estão espalhadas pelas fases. Ao encontrar portais, ela também pode acessar bonus levels com objetivos variados.
O que promete deixar as coisas mais variadas são justamente as Wild Masks do título: no melhor estilo Majora’s Mask, Kaze pode colocar máscaras que lhe concedem habilidades únicas. Neste primeiro momento, pudemos experimentar a máscara de águia (imagem acima), que permite que a coelhinha voe.
Pelos trailers do game, já deu para sacar que teremos várias outras, como uma máscara de tubarão para fases aquáticas, outra de tigre que libera dashes e air stomps, entre outras. Se liga no mais recente trailer do game:
Em termos audiovisuais, o game dá um show: ele parece um jogo de 16-bits desenvolvido para os monitores atuais, ou seja, é aquela pixel art raiz, mas feita com uma quantia absurdamente maior de pixels na tela, evitando os contornos grossos de pixels grandes que vemos ao rodar um jogo antigo em um monitor moderno.
A direção de arte contribui muito para criar um clima nostálgico: o jogo é extremamente colorido e simpático, e mesmo os monstros possuem uma ar meio “fofinho”, como era normal em jogos “para crianças”. A trilha sonora não é feita em chiptune, mas entrega faixas animadas que combinam com o clima de cada fase.
Ainda está cedo para formarmos opiniões, mas a primeira impressão que Kaze and the Wild Masks deixou foi extremamente positiva. Ele traz o feeling dos clássicos dos 16-bits, com um bom nível de desafio e uma pixel art cheia de estilo que é deslumbrante.
O jogo só deve ser lançado oficialmente no início do ano que vem — com versões confirmadas para PC, PS4 e Xbox One –, mas desde já estamos muito ansiosos para ver que outras surpresas (com um gostinho de nostalgia) ele nos reserva.
Fica evidente o amor que o pessoal do VOX Game Studio nutre pela geração 16-bits, e eles claramente estão empenhados em criar algo realmente especial, feito com carinho e atenção aos detalhes para gamer old school nenhum botar defeito.