Preview Arkade: Zumbis, parkour e muita tensão durante a noite de Dying Light

15 de janeiro de 2015

Preview Arkade: Zumbis, parkour e muita tensão durante a noite de Dying Light

Uma cidade inteira para você explorar de dia para encontrar uma maneira de sobreviver durante a noite, quando o caçador vira a caça. Essa é a premissa de Dying Light. Jogamos sua versão beta e vamos contar agora o que há de interessante no título.

Dying Light está sendo desenvolvido pela Techland, a criadora de Dead Island, e pode ser considerado como um “sucessor espiritual” deste. O jogo começou a ser desenvolvido em 2012, como uma sequência de Dead Island, contudo, problemas de direção criativa, que culminaram com a separação da desenvolvedora com a Deep Silver, resultaram na criação de um novo jogo.

No entanto, o foco é bem parecido. Aqui temos um survival horror com ação em primeira pessoa e muito combate com armas melee. No entanto, Dying Light adiciona algumas novas mecânicas que fazem com que ele torne-se mais interessantes.

Caindo de paraquedas no apocalipse zumbi

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Dying Light se passa em Harran, uma cidade da Turquia que foi tomada por zumbis. Como forma de conter a epidemia, o governo local conseguiu isolar a cidade e colocá-la em quarentena. Contudo, diversas pessoas não conseguiram sair e fazem de tudo para tentar sobreviver neste completo caos.

E é exatamente neste cenário que Kyle Crane, o personagem principal, cai de paraquedas (literalmente) para cumprir sua missão, que envolve encontrar uma possível cura para a doença. Contudo, logo no início da sua aventura, acontece uma série de eventos que obriga Crane a desviar-se do seu foco inicial e que mostra que Dying Light aparenta ter uma história mais aprofundada que seus antecessores (espirituais, pra deixar bem claro). Todavia, somente um pouco dela foi mostrada neste beta.

Crane tem habilidades que lembram a Faith, de Mirror’s Edge, que parece agora ser uma obrigação nos jogos de ação em primeira pessoa modernos. Ele pode escalar, se apoiar em batentes, utilizar as paredes como plataforma de impulso, dentro outros movimentos acrobáticos. E é justamente a capacidade de fazer parkour pela cidade que será a principal mecânica de defesa no jogo.

Para dar mais vida à cidade de Harran, a Techland disponibilizou um site completo onde o jogador pode conhecer um pouco mais da história do local, seus pontos de interesse e até diários escritos pelos moradores sobre os eventos que antecederam os eventos que dão início ao jogo. Um ótima sacada em nome da imersão no jogo.

Caçador de dia, caça à noite

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Outrossim, Dying Light possui um ciclo dinâmico de noite e dia. E este é parte fundamental da mecânica, já que é recomendável sair de dia, quando os zumbis estão mais letárgicos e movem-se lentamente, para coletar itens e a partir destes itens criar equipamentos e armas melhores que te possibilitarão uma vida mais fácil. Porque quando cai a noite, o caçador vira a caça.

Durante a noite, os zumbis ficam mais agressivos. Eles vão correr ao qualquer sinal de carne viva aos arredores e podem até mesmo escalar obstáculos para alcançar seus alvos, no caso, você. E para piorar, alguns tipos especiais de zumbi (no melhor estilo Left 4 Dead) vão aparecer. Sem a luz do sol, a melhor alternativa é aplicar uma abordagem stealth e produzir armadilhas para se livrar dos inimigos sem ser notado.

Os itens encontrados em Harran são escassos e as armas disponíveis quebram com o uso. Aliás, quebram até com uma facilidade muito grande. O que torna obrigatória uma investida mais ousada em busca de itens, mas também bastante cautela para evitar os zumbis. Já que ser cercado pelos inimigos significa morte na maioria dos casos.

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E, como em todo jogo recente nesta temática, os zumbis não serão seus únicos inimigos. Em Harran, diversos grupos estão espalhados pelos mais diversos cantos da cidade tentando sobreviver. E, em situações de vida ou morte, os seres humanos tendem a tomar atitudes extremas.

O sistema de batalha obriga o jogador a elaborarem estratégias. Ainda mais na lutas contra humanos, que são mais inteligentes que os zumbis normais. Eles irão atacar a distância se necessário, podem desviar dos ataques e calcularão seus ataques. Para contrapor, Dying Light permite ao jogador utilizar de vários movimentos, como rolamentos, esquivas e agarrões para durante as batalhas, tornando estas bem dinâmicas.

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Graficamente, Dying Light chama bastante a atenção. Como na maior parte do tempo o jogador estará sobre telhados dos mais diversos tipos de construção, será inevitável dar aquela olhada para o horizonte e isso será sempre prazeroso. Com uma draw distance (distância máxima em que os elementos gráficos são renderizados) ótima e belos efeitos de iluminação, Harran tem uma paisagem urbana belíssima.

A Techland também anunciou um multiplayer para o jogo, que além do modo cooperativo para até quatro jogadores, também receberá um modo chamado “Be the Zombie“. Neste, o jogador encarnará o papel do zumbi e invadirá o mundo de outros jogadores com o objetivo de infectá-lo.

Bonito, divertido, mas faltou arriscar mais

Dying Light parece pegar o que há de bom em Dead Island e adicionar algumas mecânicas para fugir das comparações com seu antecessor. Contudo, ainda falta algo para diferenciá-lo e colocá-lo em um lugar acima tantos jogos do gênero que são lançados nos últimos tempos. Pode ser que, no final das contas, Dying Light se sustente pela mecânica divertida e cenário imersivo, mas dificilmente será lembrado por trazer algum elemento inovador.

Ficou com vontade de se aventurar pela vasta Harran e matar alguns zumbis? Dying Light será lançado nos Estados Unidos no dia 27 de janeiro, no resto do mundo a partir do dia 30 do mesmo mês e estará disponível para Playstation 4, Xbox One e PC.

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