Primeiras Impressões: New World, o MMORPG da Amazon, e o potencial de um futuro promissor

19 de julho de 2021
Primeiras Impressões: New World, o MMORPG da Amazon, e o potencial de um futuro promissor

O novo MMORPG desenvolvido pela Amazon Games está cada vez mais próximo do seu lançamento! Com muitos adiamentos por conta de toda a situação conturbada da pandemia de Covid-19, New World finalmente está na sua reta final. O Arkade pôde conferir em primeira mão o teste alfa do game, com a presença de figuras ilustres da equipe de desenvolvimento do jogo.

O game que tem lançamento marcado para o próximo dia 31 de agosto tem uma proposta grandiosa em vários aspectos. E com tudo que vimos nas duas horas que o testamos, o jogo mostrou que tem potencial para alcançar a grandiosidade almejada. Para além de qualquer merchandising do game, você vai conferir nesse texto em primeira mão as minhas impressões pessoais ao experimentar o teste alfa de New World.

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Criação de personagens interessante

A criação de personagens do jogo é bem consistente em alguns detalhes. No geral, não tem nada que salte aos olhos para além do que já é padrão no gênero: vários tons de pele, cor dos olhos, tipos de cabelo e etc. Podemos personalizar tatuagens, cicatrizes, pelos faciais e outros elementos do tipo ao nosso bel prazer também.

Mas como comentei, alguns pequenos detalhes merecem ser citados, não por fazerem grande diferença na jogatina, mas por serem acréscimos que considero bons exemplos para outros jogos se adequarem também. O primeiro, mesmo que não seja inédito, é a questão do gênero. Pois em New World você não escolhe necessariamente entre “homem” e “mulher”. Você escolhe o “tipo físico” do seu personagem.

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Daí, com esse “tipo físico” escolhido (que está ligado ao corpo biológico do personagem) você ainda pode personalizá-lo com qualquer adorno, cabelo, pelos, marcas, maquiagem ou quaisquer outros elementos, independente do tipo físico escolhido. Pode parecer bobagem para algumas pessoas, mas quando falamos sobre representatividade, isso importa muito!

Além disso, ainda falando de detalhes e representatividade, New World permite que você coloque manchas na pele de seu avatar que lembram as manchas geradas pela doença vitiligo. Algo visto pouquíssimas vezes em games anteriormente, principalmente em MMORPGs. Realmente é uma característica quase única do jogo, que quebra alguns padrões estéticos e merece ser citada.

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Naufragado no mundo imortal de New World

Ao terminar de personalizar meu avatar, entrei no servidor alfa do jogo que fora aberto exclusivamente para a sessão de imprensa da qual fiz parte. Importante citar isso, pois, no momento, é impossível dar algum parecer a respeito da qualidade dos servidores do game, uma vez que éramos cerca de apenas trinta jogadores em todo o servidor. Mas voltando ao início da jogatina, nosso personagem é um marinheiro que acaba naufragado em uma gigantesca ilha misteriosa.

New World se passa no período conhecido como o das Grandes Navegações, época na qual o mundo ocidental começa a explorar os oceanos com grandes embarcações à vela, tendo já começado a utilizar a pólvora de vários modos. Outros jogos relativamente recente que utilizaram este período histórico como ambientação foram Sea of Thieves e Greed Fall.

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Nessa ambientação, nosso personagem é um marinheiro que vai explorar o novo mundo e tem o navio ao qual pertence engolido por uma misteriosa tempestade. Ao acordar num legítimo cemitério de navios, passamos pelo rápido tutorial básico de comandos do jogo, muito bem coreografado por sinal.

Logo após a apresentação das mecânicas básicas de movimentação, combate (do qual falaremos mais sobre já já), alguns detalhes sobre os menus e um breve gancho sobre a lore do game, chegamos ao local da praia onde podemos ver outros jogadores e o mundo vasto de Aeternum. A gigantesca ilha que serve de mundo aberto do jogo se mostra tão preenchida e rica quanto jogos single player como The Witcher 3: Wild Hunt, por exemplo.

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A fácil imersão em Aeternum

Esse primeiro momento de jogo já me deu algumas excelentes surpresas. A primeira delas, ao meu ver, diz respeito à linguagem do game, que ajuda consideravelmente em sua imersão. Além de todos os textos em português, todas as suas falas foram dubladas em português — e provavelmente os jornalistas internacionais estavam curtindo o jogo em seus próprios idiomas.

No decorrer do jogo, pude perceber que não somente NPCs de quests, mas qualquer NPC com os quais você interaja, vão falar todas as frases que estiverem escritas nas caixas de diálogo, e todas essas falas estão na nossa língua materna. Esse elemento por si só já é incrível em um MMORPG — só lembro de World of Warcraft ter um trabalho tão cuidadoso de localização nesse sentido –, mas mesmo ele não tem todas as suas falas de NPCs narradas (muitas são somente escritas mesmo). E olha que essa era uma versão alfa do jogo!

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Além disso, o próprio mapa do jogo é consideravelmente imersivo. Isso porque você pode andar por aqualquer lugar, escalar muitas estruturas do cenário e interagir com vários elementos também. New World será um MMORPG sandbox, ou seja, teremos todo um sistema de crafting que envolve coleta de recursos e manipulação do terreno. Poderemos cortar árvores, garimpar minérios, remover couro de animais caçados e várias outras coisas, tudo de modo muito imersivo e já desde os primeiros minutos de jogo.

Com todos esses elementos presentes já de início, a imersão no mundo de New World é rápida e eficiente. Não demorou muito pra eu “me sentir em casa” seja com os comandos, seja com as quests ou então com o ambiente do jogo. É tudo muito convidativo para que você se debruce naquela história e entre de cabeça no mundo virtual do jogo.

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As mecânicas de coleta de New World

Como os próprios diretores do jogo nos falaram durante o teste alfa, o sistema de habilidades de crafting será uma das bases de New World, com o crafting ocupando um lugar de suma importância tanto na progressão quanto no end game do game. E isso foi sentido durante o alfa já nos primeiros passos do game.

Na praia na qual começamos a jogatina, já podemos coletar cascalhos de pedras na areia da praia ou então revistar arbustos próximos para coletar madeira. Nas primeiras missões que temos com o personagem Tahir, aprendemos a confeccionar as ferramentas básicas de coleta para a maioria dos recursos: faca de esfolar, picareta, machadinha, vara de pesca e foice. Ainda temos uma espécie de cajado para coleta de recursos mágicos, mas este não consegui testar durante o alfa.

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Com essas seis ferramentas básicas, poderemos coletar recursos desde o início do jogo de forma bem instintiva. Cada recurso coletado faz nosso nível naquela coleta em específica subir alguns pontinhos. Assim, quanto mais nós coletamos alguns recursos, mais recursos diferentes daquele tipo conseguiremos coletar.

Sim, são vários tipos de recursos diferentes em cada “árvore geral” de recursos. Por exemplo: coletei galhos de arbustos, que estão no grupo das madeiras. Isso me deu nível de coleta de madeira o suficiente para, ao fazer a machadinha, poder cortar árvores jovens e assim coletar madeira bruta delas. Mas me deparei também com “árvores adultas”, que pedem o nível 50 na coleta de madeira para que seja possível cortá-las.

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Todo esse sistema complexo de progressão em cada habilidade das coletas de recurso lembra bastante MMORPGs clássicos como Tibia Online ou então RuneScape, onde precisávamos dedicar algum tempo para trabalhar cada habilidade propriamente dita. Particularmente acho esse tipo de sistema muito bom quando falamos de RPGs, afinal, são games de interpretação, criação e desenvolvimento de personagens.

O complexo e enorme sistema de crafting de New World

Com essa parte de coleta de recursos apresetada, cabe agora falar propriamente do sistema de crafting, ou seja, o uso dos recursos que coletamos. Com o decorrer das primeiras missões do jogo, somos levados à cidade de Guardaventos. Lá, temos acesso aos sistemas de crafting mais complexos, os quais — segundo os próprios diretores do game — serão utilizados por todo o progresso do jogo.

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Na cidade, contei cerca de 10 a 12 bancadas de crafting diferentes. Entre elas temos algumas já comuns em jogos sandbox, como a forja, a cozinha, a mesa de herbologia e a marcenaria. Porém, também temos algumas mais específicas em New World, como por exemplo a mesa para trabalhar pedras, transformando-as em blocos, cimento e outras coisas. Temos a mesa de curtição de couro, mesa para trabalhar tecidos e várias outras manufaturas.

Essas mesas terão upgrades próprios, como David Verfaillie, diretor criativo de New World, nos contou durante a conferência. Essas melhorias valerão para aquela cidade em específico, e serão administradas pelo clã ou facção que estarão comandando o lugar. Desse modo, quanto mais um clã desenvolver suas mesas de crafting, mais jogadores poderão ser atraídos para a cidade para utilizá-las, fazendo com que a movimentação dos jogadores pelo mapa seja influenciada pelos próprios jogadores.

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O mais interessante desses complexos sistemas de crafting é o fato de conversarem muito bem com a jogabilidade do game e seu progresso. É fácil começar a fazer todos os trabalhos básicos de manufatura, além de bem instintivo. Além disso, a maioria dos craftings que pude testar são bem úteis para a jogatina, como armaduras e armas mais poderosas do que as que conseguimos no mapa ou então a comida que é utilizada para recuperar nossa vida e dar alguns buffs.

Sistema de combate competente

Todo esse sistema de crafting conversa muito bem com os combates, seja pelos buffs e pontos de recuperação que recebemos ao se alimentar, seja pelas armas e armaduras que podemos forjar. Além disso, poderemos comercializar ou trocar nossos produtos manufaturados com outros jogadores, o que deu a entender que o comércio do jogo será quase que totalmente guiado pelos próprios jogadores, o que é excelente.

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O sistema de combate propriamente dito, se mostrou bem inovador para o gênero. Com alguns elementos vindos dos Souls-like, mas sem a dificuldade extrema característica do gênero. O básico dos combates gira em torno de golpes fortes e fracos, esquiva e bloqueio. Porém, tudo utilizando sua barra de estamina. Assim, quando você joga de modo isolado, é comum que tenha combates mais táticos e com poucos monstros.

Porém, esse fator mais “tático” se modifica bastante quando estamos batalhando em equipe. Obviamente lidar com várias criaturas ao mesmo tempo se torma uma tarefa menos desafiadora. Mas, ao mesmo tempo, temos a possibilidade de combinar habilidades de diferentes jogadores para ter uma experiência de combate mais completa.

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Em um dos momentos nos quais experimentava o combate do jogo, consegui adquirir um rifle de pólvora, daqueles que demoram horrores para recarregar. Um outro membro da imprensa, notando minha mudança de armas, pegou seu escudo e foi para a frente dos inimigos de guarda levantada, impedindo que eles chegassem perto de mim. Com isso, pude dar tiros certeiros e recarregar com segurança, enquanto ele usava a defesa de modo tático. Este é um exemplo simples da sinergia que o jogo pode proporcionar.

Progressão muito prazerosa

Mas o que seria de todo esse sistema interessantíssimo de coleta de recursos, crafting e combate sem um progresso de leveling gratificante, não é mesmo? Felizmente, do pouco que pude sentir desse aspecto em New World, teremos um leveling bem orgânico e cheio de coisas para fazer. Principalmente pelo fato de termos vários “níveis” diferentes para administrar ao mesmo tempo.

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Nosso personagem aumenta de nível como todo personagem de jogo de RPG, tendo como nível máximo o 60. A cada nível, recebemos pontos que ditribuímos entre atributos como força, destreza e constituição. Entretanto, New World não possui classes. No lugar disso, temos árvores de habilidade próprias para cada tipo de arma que utilizamos, num esquema que lembra bastante Albion Online, mas com algumas particularidades.

A partir do nível 5, podemos utilizar de forma alternada duas armas diferentes, cada uma com sua própria árvore de habilidades. No momento do alfa do jogo, pude ver 11 tipos de armas diferentes: Espada e Escudo, Rapieira, Machado, Lança, Machadão, Martelo de Guerra, Arco, Mosquete, Bastão Flamejante, Bastão Vital e Manopla de Gelo. Mas tudo indica que muitas outras armas provavelmente serão adicionadas no futuro.

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Desse modo, quanto mais você utiliza um tipo de arma, maior será seu nível de maestria nela, gerando pontos para que você escolha entre habilidades passivas e ativas relacionadas ao uso daquela arma. Daí você tem suas skills de combate e, consequentemente, as funções tradicionais de conteúdo PvP e PvE de jogos do gênero: tank, healer e dps.

New World: um game PVP ou PVE?

E por falar em funções de jogo, você leitor pode estar se perguntando: afinal, New World é um jogo PvP ou PvE? Praticamente todos os MMORPGs passam por essa questão, principalmente quando falamos de conteúdo “end game”, quando os jogadores já possuem nível máximo e uma progressão de história considerável. Pois bem, de tudo que foi apresentado durante a conferência do alfa, podemos afirmar que New World será um misto considerável de conteúdos PvP e PvE.

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No que tange conteúdo PvP, de jogadores contra jogadores, teremos como base o sistema de facções que lembra bastante a Horda e a Aliança de World of Warcraft, mas em uma frente tripla de facções, tal qual The Elder Scrolls Online. Teremos o PvP opcional aberto para caso você encontre membros de outras facções durante suas aventuras. Para os mais competitivos, terão também Guerras de Guildas e Facções, torneios de PvP e outros elementos.

Já na parte PvE, para o público que prefere uma aventura mais cooperativa, teremos dungeons, world bosses e o próprio conteúdo da história principal do game, que por si só já aparenta ser bem extenso e complexo. Interessante ressaltar também como os jogadores PvP e PvE potencialmente se complementarão no mundo do jogo: com os mais ávidos por PvE focando em coleta de recursos, crafting, dungeons e bosses. Enquanto os mais competitivos estarão na linha de frente das guerras e torneios.

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Como se não bastassem tantas opções de conteúdo, teremos também um modo de jogo próprio para jogadores no nível máximo. Esse modo mesclará uma experiência PvP com o PvE, colocando as três facções em um mapa que será uma espécie de Battle Royale, onde os jogadores precisarão cumprir determinadas missões enquanto batalham de igual para igual com as facções inimigas.

O primeiro grande jogo da Amazon Games?

Fora tudo que apresentei para vocês nesse texto, ainda pude “esbarrar” em alguns outros sistemas bem interessantes. Teremos um sistema de casas dentro das cidades bem com toda uma gama de móveis “craftáveis” e efeitos que influenciarão seu personagem em combates. Além disso, como um jogo feito pela própria Amazon, ele será bem agradável ao sistema da Twitch.

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Na própria tela de login do jogo, temos um botão para que possamos logar em nossa conta da Twitch, com opções para transmitir ou gravar vídeos de forma nativa no próprio jogo. Ligado a isso, uma opção de “Exército de Inscritos” permite que o jogador, de dentro do New World, convide seus seguidores e grupos da Twitch para participar de grupos e guildas dentro do New World.

No que tange o layout do jogo (que já é muito agradável como um todo), teremos a opção de, durante transmissões de lives na Twitch, deixar informações nativas no próprio jogo de número de espectadores do lado do nome do seu personagem. Por fim, habilitando a opção “Drops Habilitados” na Twitch, o streamer permitirá que jogadores que estiverem assistindo sua stream sejam sorteados para ganhar itens dentro do New World, como skins e outras coisas.

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Toda essa gama complexa de sistemas, recursos e jogabilidade, já no alfa do game, me deram uma impressão excelente do que está por vir. New World desde os seus primeiros momentos, demonstra claramente ser um jogo de grande porte. Um primeiro passo da Amazon Games que tem tudo para ser bem marcante, caso seja executado da maneira certa, ouvindo a comunidade sempre que possível e combatendo sistemas tóxicos como pay to win e hacks.

Potencial para rivalizar com os grandes

New World deixou uma excelente primeira impressão em mim. Claro que, se tratando de um MMO, muitos elementos importante para o seu sucesso só poderão ser testados futuramente. Elementos como a qualidade do servidor, durabilidade do end game, presença de recursos pay to win e ritmo de atualizações do jogo não puderam ser avaliados.

Entretanto, outros tantos elementos cruciais para o sucesso de um MMORPG foram vistos e aprovados. A imersão em seu mundo, sistemas de quests, progressão, crafting, combate e interação com outros jogadores consegui testar relativamente bem. Com tudo isso, é consistente afirmar que New World tem sim um bom potencial para se tornar um dos grandes MMORPG da indústria. Grande ao ponto de ser comparável a grandes nomes como World of Warcraft e Final Fantasy XIV. Desde que a Amazon continue fazendo um bom trabalho, claro.

New World tem seu lançamento confirmado para o dia 31 de agosto de 2021. O beta fechado do game começa amanhã, dia 20 de julho. O jogo estará disponível inicialmente somente para PC pela Steam.

*Agradecemos ao pessoal da Amazon pelo convite para experimentar o game em primeira mão.

Gilson Peres

Gilson Peres é Psicólogo, Mestre em Comunicação e aqui no Arkade fala principalmente sobre Realidade Virtual, jogos de PC e novas tecnologias desde 2019.

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