A reação destas crianças ao ver um Game Boy é a prova de que estamos ficando velhos

9 de julho de 2014

A reação destas crianças ao ver um Game Boy é a prova de que estamos ficando velhosCom tablets em alta definição e celulares com mil funções, qual seria a reação das crianças dos dias de hoje ao ver um “simples” Game Boy com “só uma cor”? Veja no vídeo a seguir e sinta-se velho comigo!

Quando eu era criança, queria muito um Game Boy. Nos idos dos anos 1990 o portátil da Nintendo já estava consolidado e inclusive tinha versões coloridas e menores do que as originais. Até hoje possuo um Game Boy Color e vira e volta me pego jogando Tetris ou Mega Man 2.

O pequeno videogame era perfeito para a sua época: tinha uma excelente autonomia de pilhas, era MUITO resistente (suportava de quedas de crianças até bombardeio na Guerra do Golfo) e mesmo com suas limitações técnicas que já eram evidentes desde seu lançamento em 1989, foi um sistema que nos presenteou com muita pérola em forma de jogo e tem sim lugar reservado em nossos corações.

Mas como dizia Nelson Ned: tudo passa, tudo passará… e o nosso pequeno notável deu lugar a aparelhos cada vez menores, com mais capacidades e recursos. E hoje ao invés de vermos as crianças se divertindo com Pokémon nas rodoviárias ou filas de dentistas, vemos elas curtindo os populares “joguinhos de celular”.

E este vídeo mostra o choque cultural que é ver estas crianças de hoje tendo contato com um Game Boy clássico. “O que é isso? O que faz isso? Tem MP3?”, estas e muitas outras perguntas curiosas você pode conferir no vídeo a seguir:

Sim, amigo e amiga que lê a Arkade… estamos ficando velhos. Mas isto não é algo ruim não, pelo contrário. É bom ver a evolução natural das coisas e ver como os videogames ampliaram em capacidades e opções. É legal ver que daqui a dez anos, as crianças daquela época também acharão estranhos os iPhones e 3DSs que estão nos nossos bolsos agora.

Mas o que nós como gamers mais velhos que somos nunca devemos deixar acontecer é não mostrar para os pequenos como o antigo também é importante e que a diversão não depende de número de cores na tela ou processadores rápidos. Depende é da diversão que você consegue extrair de qualquer aparelho, seja algo recém comprado na loja ou aquele aparelho com mais de vinte anos de vida.

Via (Polygon)

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

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