RetroArkade: Que tal relembrar vários jogos de Dragon Ball com a gente?

18 de janeiro de 2015

RetroArkade: Que tal relembrar vários jogos de Dragon Ball com a gente?

Jogos de Dragon Ball existem aos montes, não é mesmo? Desde jogos de cartas até as recentes franquias de lutas o universo que tem o “oi eu sou o” Goku como protagonista dá espaço para muitos jogos que vamos relembrar agora!

Sucesso na televisão, nos mangás e também nos videogames, Dragon Ball (original, Z e o GT) foi, é e será um dos maiores fenômenos culturais fornecido pelos japoneses em toda a história. O mangá/anime dos anos 1980 estrearam no Brasil em 1996 no SBT, passando pela Band e por fim na “saudosa” TV Globinho. Aliás, você lembra o que aconteceu no dia 11 de setembro de 2001?

https://www.youtube.com/watch?v=OYXvyUrSOdY

E dos episódios intermináveis, você lembra? Onde cinco minutos duravam sete episódios ou mesmo dos spoilers que eles mesmos davam nos títulos? E as músicas que a gente se pega cantando até hoje (seu sorriso é tão resplandecente…) Sim, todos nós — fãs xiitas ou apenas admiradores — temos alguma lembrança da obra máxima de Akira Toryiama.

E Mas como toda série popular, Dragon Ball está no videogame, e de tudo quando é jeito. Desde aventuras épicas, passando por jogos “quem se importa” até chegar a os nossos queridos jogos que amamos odiar. Vamos relembrar aqui de alguns jogos de Dragon Ball. Claro que não dá pra falar de todos, mas vamos relembrar alguns já:

Dragon Ball: Shenlong no Mazho (NES – 1986)

https://www.youtube.com/watch?v=2fVvqtmIqio&spfreload=10

Vamos começar falando do primeiro jogo da franquia. O primeiro jogo de Dragon Ball saiu quando ninguém conhecia a série Z nos animes e tem todo seu ambiente focado nos primórdios da história, onde Goku era uma criança das mais ingênuas convivendo na era mais engraçada da saga, onde a única obsessão eram as sete esferas do Dragão. Shenlong no Mazho é uma espécie de Zelda, mas logicamente inferior ao jogo da Nintendo. A movimentação é esquisita, os personagens não são lá tão parecidos com o mangá e sua dificuldade é das mais chatas. Mas serviu de começo para os muitos jogos da série.

Dragon Ball: Daimaoh Fukatsu (NES 1988)

Ainda na época em que Dragon Ball era algo unicamente japonês e não era um produto globalizado, a série rendeu vários jogos de RPG baseados em disputas de cartas. Muito complexo para quem olha pela primeira vez, mas muito popular na terra do sol nascente, a franquia contou com vários jogos nesse estilo, inclusive contando com suporte do leitor de cartões do Famicom e mandar suas cartas de verdade para o jogo. E você achando que Amiibo era novidade…

Dragon Ball Z: Super Saiyajin Densetsu (Super NES – 1992)

A estreia de Goku no Super Nintendo acontece em um dos preferidos dos fãs mais radicais da série. Em um RPG dos mais tradicionais, Goku conta com excelentes animações e via videogame enfrenta todos os eventos que terminam em Freeza, que é o “último chefe” aqui. Teve sequência e foi relançado posteriormente para Game Boy Color onde o ocidente teve a oportunidade de conhecê-lo melhor. É fã de Dragon Ball além das lutas? Jogue.

Dragon Ball: Super Butouden (Super NES – 1993)

Não se faz Dragon Ball sem pancadaria, e o Super Nintendo teve sua série de luta, assim como Budokai faria a alegria da galera do Playstation 2 anos mais tarde. Aqui a grande novidade, além da possibilidade de desferir os mesmos golpes do anime que já bombava por demais nesta época, era o cenário que era maior que o normal e quando os lutadores se distanciavam muito, a tela se dividia mostrando cada lado e dependendo da habilidade do jogador, soltar os golpes inacreditáveis dos personagens. Os três jogos foram atualizando a história da saga Z e são praticamente os mesmos jogos. Também inesquecível para quem jogou sem nem ter ideia do que se tratava na época.

Dragon Ball Z: Buyu Retsuden (Mega Drive – 1994)

https://www.youtube.com/watch?v=hsfeGOaVSJY

O Mega Drive recebeu seu jogo, e apenas este. Semelhante ao Super Nintendo, foi feito pensando exclusivamente no hardware do console e se localiza entre a sega Freeza e Cell. As qualidades e problemas dos 16-bits resumem bem a avaliação dos dois jogos: enquanto no Super NES os gráficos são mais coloridos e detalhados, no console da Sega as batalhas são mais rápidas, o que no caso de um jogo baseado numa franquia focada em lutas ágeis e personagens que são mais rápidos que a luz, faz dele algo ligeiramente melhor que o concorrente.

Dragon Ball Z: Idainaru Son Gokou Densetsu (PC-Engine – 1994)

O PC Engine (ou TurboGrafx-16 no ocidente) é um videogame tipicamente japonês e obteve um relativo sucesso por lá, logo também recebeu sua versão e bem competente, por sinal. O que temos aqui é um “jogo-anime” aonde através de excelentes animações, Goku irá encarar seus sete maiores desafios da série Z: Tao Pai Pai, Ten Shin Han, Piccolo Daimaoh, Piccolo, Vegeta, Freeza e Cell. Este título chegou ao ocidente com o nome Dragon Ball Z: The Greatest Son Goku Legend, que explica bem o espírito da coisa.

Dragon Ball Z: Legends (Playstation e Saturn – 1996)

Talvez foi na geração 32-bit onde Dragon Ball começou a conquistar o mundo de vez. Desta vez o jogo não é tão japonês assim e já existia interesse de fãs em outros países, incluindo nos Estados Unidos, que já estavam assistindo a série Z e aqui no Brasil, que estavam conhecendo a série em sua primeira fase graças ao SBT. Legends traz a série de volta para os jogos de luta e com qualidade. Conta toda a história do anime e por causa do salto técnico das gerações, oferece muito mais especiais e efeitos que os jogos 16-bit (por razões óbvias, claro). O interessante aqui eram as lutas com muitos personagens, assim como aconteciam no anime.

Dragon Ball GT: Final Bout (Playstation – 1997)

Meu alegre coração palpita… Após os eventos de Z, GT chegou com a proposta de voltar ao princípio da série, onde o humor e a ingenuidade de Goku falavam mais alto do que os combates, mas devido ao retorno dos fãs, novos dramas envolvendo lutas de sacrifício para salvar a Terra tiveram que acontecer, gerando o Super Saiyajin 4, a forma mais poderosa de Goku e Vegeta no anime (antes de existir a tal forma “deus”). E um jogo de luta baseado nesta série também deu as caras, saindo apenas no Japão e Europa. O jogo ainda foi lançado em 2004 nos Estados Unidos e se trata de um jogo bem mais ou menos de luta em 3D.

O que este jogo tem de bom é que provavelmente foi através dele que saíram as primeiras ideias para o próximo jogo da franquia que só iria sair anos mais tarde, em 2002: Dragon Ball Z: Budokai, um dos mais populares de todos os tempos.

Bom, a lista termina aqui por motivos de que é necessário terminar. Lembramos aqui de alguns dos mais populares e curiosos jogos de uma franquia que é tão importante na cultura pop japonesa e mundial, e é tão querida por nós brasileiros. Na sua opinião, qual o melhor jogo de Dragon Ball? Vamos conversar sobre o assunto e irmos lá buscar as Esferas do Dragão, vivendo o fantástico, uma aventura.

Junior Candido

Conto a história dos videogames e da velocidade de ontem e de hoje por aqui! Siga-me em instagram.com/juniorcandido ou x.com/junior_candido

Mais Matérias de Junior

Comente nas redes sociais