Sete anos depois, a Liberty Media está mais do que satisfeita com a aquisição da Fórmula 1
Em 2017, a Liberty Media se tornou a acionista majoritária da Fórmula 1, enquanto produto comercial, resultando na saída de Bernie Ecclestone e a entrada de Chase Carey como o “grande chefe” da categoria.
Desde então, a Liberty Media buscou ampliar o alcance da categoria, atraindo novos fãs por meio de campanhas de divulgação nas redes sociais, além da série Drive to Survive, produzida pela Netflix. Tais medidas trouxeram uma nova geração de adeptos, incluindo muitos fãs jovens, que passaram a escolher suas equipes e pilotos para torcer.
Assim, sete anos depois e ao atingir uma receita de mais de US$ 553 milhões, o CEO do Liberty Media, Greg Maffei, admitiu que a aquisição da F1 foi um ótimo negócio.
A “receita do sucesso” da nova Fórmula 1
Maffei credita o sucesso da Fórmula 1 a uma combinação de fatores, incluindo uma ou outra corrida emocionante, histórias interessantes e a abertura das redes sociais para os pilotos. De 2017 para cá, apesar de domínios de Hamilton e Verstappen, tivemos momentos interessantes, como as primeiras vitórias de Russell, Gasly e Norris. Além da polêmica temporada de 2021, uma das mais emocionantes de todos os tempos.
Além disso, iniciativas como fan zones, exposições e showcases em cidades como Londres e Washington contribuíram para o aumento da base de fãs.
Mas, embora a Liberty Media tenha feito a Fórmula 1 crescer exponencialmente, Maffei reconhece o legado de Bernie Ecclestone. Que, segundo o CEO, desempenhou um papel fundamental na construção do esporte. No entanto, Maffei destaca a mudança do mundo dos esportes em relação às redes sociais. Que permitiram uma maior conexão entre os pilotos e os fãs.
A Fórmula 1 retorna entre os dias 7 e 9 de junho com o GP do Canadá, a nona etapa da temporada 2024. Verstappen segue líder, mas seus problemas nas últimas corridas fizeram Leclerc, que enfim venceu em Mônaco, sonhar com uma disputa. Já que a distância entre os dois é de 31 pontos.
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