Sony compra o EVO, maior torneio de jogos de luta do mundo
No mundo dos games, é relativamente comum vermos grandes empresas comprando estúdios para aumentar o seu acervo de games exclusivos. Só para citar casos recentes, a Microsoft comprou a Zenimax Media/Bethesda, e a EA adquiriu a Codemasters.
Mas e se uma empresa compra um torneio? Pode isso, Arnaldo? Aparentemente, sim: ontem, a Sony anunciou a compra do EVO, o maior torneio de fighting games do mundo!
A notícia foi dada pelas redes sociais oficiais da empresa, e um artigo no site da SIE (Sony Interactive Entertainment) aprofunda o tema:
Segundo o comunicado oficial, a aquisição do torneio representa “um novo capítulo na jornada da empresa pelos eSports”. A nota ainda afirma que “os jogos de luta são extremamente populares nos consoles PlayStation, com os jogadores registrando mais de 1,1 bilhão de horas de jogo somente em 2020″.
É importante ressaltar que isso não significa que o EVO agora só aceita jogos do Playstation: o torneio continuará recebendo partidas de jogos de outras plataformas, como Super Smash Bros. Ultimate, por exemplo, que é sempre um dos mais disputados. A informação foi confirmada por Mark Julio, um dos organizadores:
Para garantir a continuidade dos trabalhos, os co-fundadores do evento, Tom e Tony Cannon, seguirão envolvidos com a organização, atuando principalmente como conselheiros, para garatir que a competição “continue servindo a comunidade de jogos de luta e apoiando seu crescimento“.
Junto com a novidade, a Sony já adiantou que vai ter EVO Online este ano: a versão digital do torneio será aberta para jogadores da América do Norte, Europa, Ásia e América Latina. A pancadaria vai rolar entre os dias 6 e 8, e 13 e 15 de agosto.
Até agora, estão confirmadas partidas dos seguintes jogos: Tekken 7, Street Fighter V, Mortal Kombat 11 Ultimate e Guilty Gear – Strive. mais jogos devem ser anunciados nas próximas semanas.
Considerando que o EVO do ano passado não rolou por conta da pandemia — e de acusações de assédio sexual contra um dos criadores — quem sabe essa mudança não acaba sendo benéfica para todo mundo?
(Via: Assessoria Playstation, SIE)