Técnico da Seleção Italiana declarou “guerra ao videogame” na concentração
O técnico da seleção italiana, Luciano Spalletti, conhecido por ser linha dura, concedeu uma entrevista ao jornal Gazzetta dello Sport recentemente e anunciou uma “guerra” contra os videogames durante a concentração da equipe.
Mesmo tolerando o uso de smartphones pelos jogadores no dia-a-dia da Azzurra, o treinador, campeão italiano com o Napoli na última temporada, expressou forte descontentamento com o fato de seus atletas passarem a madrugada jogando PlayStation. Ele deixou claro que planeja controlar essa atividade durante a Eurocopa-2024.
Spalletti afirmou que aceita o uso de celulares, desde que não interfira nos treinos ou nas sessões de massagem e tratamento. No entanto, sua resistência aos videogames foi enfática: “O ‘NÃO’ peço para que você escreva em letras maiúsculas”, enfatizou o treinador conhecido como “O General”.
Ele expressou o desejo de reviver as concentrações com hábitos antigos e uma atmosfera simples e saudável. Criticou a modernidade que, para ele, é representada “por jogar PlayStation até tarde da noite antes de uma partida no dia seguinte”.
Spalletti destacou a importância dos valores tradicionais, “como o trabalho duro e o suor”, em contraste com uma cultura que “incentiva mais o culto à imagem nas redes sociais do que o esforço real”. Ele enfatizou a necessidade de uma equipe italiana unida, descrevendo-a como uma matilha de lobos que empurra seus companheiros para frente.
Finalizando sua mensagem, o treinador pediu uma seleção “malvada”, sólida, responsável e brava, com o objetivo de vencer a Eurocopa, e não “vencer apenas em Call of Duty“. A Itália, que não participou das duas últimas Copas do Mundo mas que é a atual campeã do torneio europeu de seleções, está no Grupo B da Euro, considerado o “da morte”, ao lado de Espanha, Croácia e Albânia, com a estreia marcada contra a Albânia no dia 15 de junho em Dortmund.
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