Nintendo do Japão instruiu seus funcionários a não atenderem clientes mal-educados

14 de novembro de 2022
Nintendo do Japão instruiu seus funcionários a não atenderem clientes mal-educados

A Nintendo do Japão está com uma nova política de trabalho que autoriza seus funcionários de centros de reparação a não atender clientes mal educados. A regra já está valendo desde outubro, e exige que o cliente deva comportar-se com respeito com o funcionário que o está atendendo. Se o cliente for mal educado, o funcionário poderá negar a reparação ou troca de console.

Entre os tipos de comportamento considerados repudiados pela Nintendo, estão as ameaças, insultos, a invasão de privacidade, os pedidos considerados “exagerados” como reparação gratuita fora do prazo de garantia, exigir que funcionários peçam desculpas sem causas consideradas compreensíveis para isso, exagerar na repetição do pedido ou comentários difamatórios nas redes sociais. A companhia também deixou claro que poderá tomar medidas adequadas como resposta a comportamento inadequado de um cliente.

A Nintendo acredita que a sua reputação conquistou a confiança dos clientes. Como exemplo, podemos citar a assistência técnica do Famicom, o NES japonês, que durou até 2003, duas décadas após o lançamento original. Neste ano, também foi lançado o Wide Care for Nintendo Switch, uma assinatura de suporte para o console e seus acessórios, garantindo um número determinado de reparos sem custos adicionais.

Mas, ainda assim, ela afirma que quer proteger seus funcionários, seguindo uma tendência recente que outras companhias japonesas também estão implementando, a fim de evitar comportamentos inadequados em relação a seus funcionários. O Ministério do Trabalho, Saúde e Bem-Estar do Japão elogiou a medida tomada pela Nintendo.

Junior Candido

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