Hi-Fi Rush foi proposto em 2017, antes da Microsoft comprar a Bethesda

30 de janeiro de 2023
Hi-Fi Rush foi proposto em 2017, antes da Microsoft comprar a Bethesda

Hi-Fi Rush chegou de surpresa e foi uma boa supresa no começo do ano do Xbox. Mas, ao contrário do que se pode pensar, o game não foi feito “pensado para o Game Pass“, já que ele foi apresentado e lançado direto no serviço. Na verdade, a ideia do game surgiu em 2017, logo após o lançamento de The Evil Within 2.

Quem isse isso foi John Johanas, diretor na Tango Gameworks, que decidiu propor o “game menos Bethesda da Bethesda“, o que seria um game bem diferente dos jogos de terror que o estúdio que também conta com Shinji Mikami, versátil nome dos games, conhecido por causa de Resident Evil, mas também envolvido com Goof Troop e Vanquish.

“É um daqueles “jogos dos sonhos” que tinha há muito tempo. Tinha acabado de trabalhar em The Evil Within 2, fizemos dois jogos de terror seguidos e também sabíamos que Ghostwire estava em produção, era o próximo título que iríamos fazer. Por isso pensei: ‘e se apresentar isso’? Me lembro que isso aconteceu em 2017. Sei que as pessoas estão dizendo ‘ah, mas fizeram isso por causa do Game Pass‘, mas não. isso veio antes”, disse.

Hi-Fi Rush foi apresentado em 2017 e após ter sua ideia aprovada, foi planejado e produzido pouco depois. Assim, ele teve seu desenvolvimento iniciado antes da compra da Bethesda pela Microsoft, em 2021, com seu diretor assegurando que não foi um projeto feito “especificamente para vender assinaturas”.

Além disso, Johanas confirmou o que todo mundo que joga o game percebeu logo de cara: suas inspirações vieram dos dias 128-bits, de jogos como os de Dreamcast, Xbox e PlayStation 2, além dos de Gamecube, que eram “muito coloridos, claros e divertidos”. Tanto que o game usa o cel-shading, recurso que foi usado à exaustão nessa época.

Já sobre a proposta de gameplay com ritmo musical, comum em jogos como Guitar Hero, Parappa the Rapper ou Bust a Groove, ele também citou uma experiência pessoal, que envolvia ir para o trabalho a pé, enquanto ouvia música e caminhava no ritmo da canção.

Junior Candido

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