Assassin’s Creed Mirage apresenta o seu gameplay “old school” em Bagdá
A Ubisoft prometeu, em anúncios anteriores, que o seu próximo Assassin’s Creed, o Mirage, voltaria a apresentar elementos que estavam nos primeiros jogos da série, quando a saga dos assassinos focavam mais a ação do que os elementos de RPG e exploração disponíveis nos jogos mais recentes.
Por isso, a companhia aproveitou o “mês das novidades” para apresentar não só as novidades envolvendo Mirage, como também de outros jogos envolvendo a franquia. Como Assassin’s Creed Nexus, a investida em Realidade Virtual da série. O game, que é um jogo de ação focado no VR, traz três assassinos muito queridos de volta para a ação.
Você poderá reviver os dias de revolução nos EUA com Connor, de Assassin’s Creed 3, retornar à Antiga Grécia com a Kassandra de AC Odyssey ou viver mais um dia na península itálica em plena era do Renascimento na companhia de Ezio Auditore da Firenze, um dos assassinos mais queridos de todos os tempos, da trilogia Assassin’s Creed II.
A Ubisoft também falou um pouco mais de seu novo projeto para smartphones, o Codename Jade. Feito pela Level Infinite, o jogo se passa onde hoje é a China, em 215 A.C., sendo o primeiro game feito para dispositivos móveis da franquia em mundo aberto. A franquia já fez outras investidas móveis no passado, mas desta vez promete uma experiência mais próxima aos dos jogos de console, graças as possibilidades atuais.
E, como não poderia ser diferente, a companhia apresentou um pouco mais de Mirage, o próximo jogo da série, que dá sequência ao Valhalla de 2020, e que levará a série de volta ao Oriente Médio, onde tudo começou em 2007. Desta vez, teremos o controle de Basim em Bagdá, na antiga Pérsia. A Ubisoft trouxe um vídeo com um pouco do gameplay do jogo, confira:
O trailer mostra um pouco das intenções do desenvolvimento, que já conta com a promessa de que muito dos elementos dos primeiros Assassin’s Creed retornarão à série. Há muita coisa dos jogos mais recentes, como a exploração pelo céu com um pássaro, a árvore de armas e a variedade de recursos, mas sim, há elementos que lembram muito os primeiros games.
Para começar, Basim precisa planejar melhor o seu plano de ação, já que o jogo não oferecerá muitas opções de assassinato. Para atingir seu alvo, o jogador vai precisar usar muito mais o stealth, o que inclui até um planejamento de ataque direto, de forma semelhante ao que vimos em jogos passados de Splinter Cell.
Lembra quando Sam Fisher podia mirar e atirar ao mesmo tempo em vários álvos? Pois aqui a coisa é semelhante, com o tiro sendo trocado pela agilidade do assassino, que ataca como um vento seus alvos previamente planejados, abrindo espaço para o ataque final. E, em seguida, uma fuga interessante acontece, com várias cenas de ação, muita adrenalina e mais recursos sendo utilizados como bombas de fumaça.
O visual também será, com certeza, motivo de conversa. Pois temos aqui uma Bagdá feita com muita qualidade, como já é comum em jogos da série. O clima de deserto nos faz, inclusive, lembrar muito do primeiro Assassin’s Creed, embora Mirage traga um universo mais colorido do que o primeiro game da franquia.
E quanto a “visual de nova geração”, esqueça. Já que o game vai sair para os consoles da atual e antiga geração, o que faz com que o título tenha sim suas qualidades, mas ainda com foco em PS4 e Xbox One. Pra mim, isso não faz diferença nenhuma, mas sei que existem entusiastas dos gráficos, que podem discutir mais sobre esse tema.
Só poderemos ter certeza de que a Ubisoft cumpriu com suas promessas, especialmente a do “retorno às raízes”, em 12 de outubro, quando o game chega, para consoles PlayStation, consoles Xbox e PC. Mas, pelo o que foi apresentado, há sim espaço para boas expectativas, em mais uma aventura na companhia dos assassinos, na antiga Bagdá.
