E mais um emulador do Switch chega ao fim: O Ryujinx foi retirado do ar a pedido da Nintendo
Em março, o Yuzu, o mais popular emulador de Nintendo Switch até então, foi completamente encerrado após a Nintendo fazer imensa pressão contra seus desenvolvedores, que aceitaram pagar mais de 2 milhões de dólares para a Nintendo para evitar ir para o tribunal. E agora, sete meses depois, o Ryujinx também deixou de existir.
O emulador foi tirado do ar de forma repentina, inclusive com sua página no Github sendo deletada, sem explicações sobre o que aconteceu. Porém, no Discord oficial do emulador, um de seus desenvolvedores comentou sobre o que aconteceu. Segundo o desenvolvedor “riperiperi”, o criador do Ryujinx, “gdkchan”, foi contatado pela Nintendo, recebendo uma proposta para encerrar o desenvolvimento e distribuição do emulador.
Os termos da proposta não foram revelados, em especial em como a Nintendo iria aplicar sua força jurídica sob eles caso não aceitassem, mas as demandas da Nintendo foram reveladas: Encerrar o projeto do emulador e encerrar a organização por trás do projeto e dar um fim em todos os assets em posse de gdkchan.
Segundo riperiperi, o criador do emulador ainda não havia se pronunciado sobre se aceitaria ou não a proposta, mas a organização foi encerrada, o que o levou a crer que gdkchan aceitou o acordo. E logo depois, o Ryujinx foi completamente removido do ar.
Não é segredo para ninguém que a Nintendo sempre vai ao extremo para proteger suas propriedades intelectuais e patentes. Após matar o Yuzu, ela iniciou uma caça as bruxas para qualquer resquício do emulador restante na internet. E recentemente processou o game Palworld por violação de patentes (especificamente, uma patente, que ela ainda não registrou, mas entrou com pedido, para a mecânica das Pokebolas), já que não consegue processar o game por violação de direitos autorais.
E vale lembrar mais uma vez, emuladores não são ilegais! Usar software ou componentes proprietários sim, são crime, mas não a criação e distribuição de emuladores, desde que os mesmos não distribuam cópias ilegais de um software, mas a ferramenta em si não infringe nenhuma lei.
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(Via: Eurogamer)
