Call of Duty: Black Ops (PS3, X360, PC) Review – Guerra Fria em HD

17 de novembro de 2010

Call of Duty: Black Ops (PS3, X360, PC) Review - Guerra Fria em HD

Call of Duty é simplesmente a franquia de entretenimento mais rentável atualmente, quebrando recordes e movimentando milhões e milhões de dólares a cada edição lançada. Call of Duty: Black Ops, a mais nova versão da série, não difere da receita, mantendo a boa campanha com o viciante multiplayer competitivo ao mesmo tempo que refina alguns aspectos defeituosos de Modern Warfare 2.

A maior parte da ação de CoD:BO se passa na década de 1960, onde um misterioso grupo interroga o soldado Alex Mason a respeito de suas missões. Cada fase da campanha de Black Ops é, na verdade, uma memória de Mason, o que faz com que o jogo passe por vários países diferentes, como Cuba, Vietnã e Rússia. Por isso, a variedade de fases e de missões é bastante grande, o que ajuda a manter o jogo renovado durante as curtas 6 horas de duração da campanha.

A história de Black Ops não traz o roteiro de proporções hollywoodianas de Modern Warfare 2, portanto não espere bombas atômicas e helicópteros em queda livre. No entanto, o jogo traz participações de atores consagrados, como Gary Oldman, Ed Harris e Sam Worthington e o game ainda faz um bom trabalho de amarrar toda a história para o grande final – que é tão surpreendente quanto o de seu antecessor de 2009. Num todo, o enredo deste novo CoD consegue ser o melhor de todos os jogos da série.

Call of Duty: Black Ops (PS3, X360, PC) Review - Guerra Fria em HD

Tal qual MW2, Black Ops não desaponta nem um pouco no que se diz a respeito de gráficos e sons. A Treyarch não mediu esforços ao criar cenários diferentes que sejam bonitos e divertidos de jogar. O único problema encontrado é uma série de pequenos bugs e quedas de framerate nos gráficos, principalmente nas versões para PC e PlayStation 3. As dublagens, lideradas pelo trio de atores, são perfeitas, enquanto que a trilha sonora não podia ser mais bem escolhida: Rolling Stones e Creedence Clearwater Revival, bandas que marcaram os anos 1960 e 1970.

O gameplay não difere em nada do que os jogadores já conhecem de Modern Warfare. Nem mesmo a inteligência artificial melhorou – tanto seus aliados quanto seus adversários são burros até demais, o que prejudica o andamento do jogo. Para compensar a fraca IA, a quantidade de inimigos é absurda, são dezenas e mais dezenas de adversários, o que torna as coisas um pouco cansativas. Além disso, o bom modo Spec-Ops foi sumariamente excluído desta vez, o que diminui bastante as opções para quem gosta de jogar sozinho.

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