Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

29 de setembro de 2014

Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

Tales of the Orient: The Rising Sun foi desenvolvido por dois brasileiros e chega para somar como um bom indie, ampliando o leque das boas opções daqui e de fora. Veja a seguir nossa análise!

Está ficando cada vez mais comum encontrar bons e excelentes jogos feitos por desenvolvedores da terrinha. Isso significa amadurecimento, dedicação e, principalmente, reconhecimento de um trabalho bem feito. Tales of the Orient: The Rising Sun é trabalho de dois brasileiros e chega para compor, na forma de game independente, o grande leque de possibilidades de entretenimento à disposição do público gamer, daqui e de fora. Confira nossas impressões sobre o jogo:

CARACTERÍSTICAS GERAIS

Lançado nesse ano, Tales of the Orient: The Rising Sun foi desenvolvido pela empresa Green Sauce Games, localizada em Londrina/PR e composta por Cezar Wagenheimer e Carlos Eduardo Boaro. Além do trabalho dos dois, a empresa conta com a participação de freelancers de outros países, como China, França, Rússia e Ucrânia.

O jogo é do gênero puzzle (quebra-cabeça) e também se enquadra nos chamados jogos casuais (casual games). O idioma é exclusivamente Inglês e o jogo não requer uma configuração forte para funcionar, porém, rodando apenas em sistemas operacionais Windows XP, Vista, 7 e 8.

ENREDO

Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

“E nós escolhemos permanecer firmes contra a escuridão, contra as forças malignas que podem quebrar nossos ossos, mas não podem quebrar nosso espírito.”

Em Street Fighter era um torneio, nada mais justo. Em Tales of the Orient o enredo tem como base a destruição de uma vila japonesa da era Edo. Você será o braço direito (ou esquerdo, dependendo de que mão usa para o mouse :p) de Satsu, uma geisha, e do samurai chamado Miyamoto, unidos com a finalidade de reerguer seu povo e trazer novamente paz e prosperidade aos remanescentes da vila.

Ah, certo… E qual a graça? Além do prazer de ver a vila crescer novamente conforme você avança no game, a principal forma de realizar essa tarefa é juntando golds, através das combinações e do cumprimento de requisitos para cada level, ou seja, isso significa puzzles, puzzles, muitos puzzles!

Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

Puzzles, puzzles!

JOGABILIDADE

Ao começar, você deverá escolher se vai jogar o modo challenge (com limitação de movimentos) ou relax. O modo challenge é mais agradável aos olhos daqueles que procuram maior dificuldade, claro. Jogando o challenge de Tales of the Orient de forma moderada, a campanha pode se estender a mais de 20h.

A cada nível você pode escolher a forma desejável de combinações dos itens, os quais podem ser bambus, gates (portões), leques, katanás, sombrinhas, geishas, samurais etc. Conforme o avanço, outras combinações são necessárias para liberar espaços obstaculizados por certas estruturas  como madeira, correntes, pedras, metal e gelo. As formas de liberar cada espaço variam conforme o material.

Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

Escolha do tipo de combinação

As combinações podem ser:

1. Swap mode

Em que você troca itens de lugar para formar grupos de 3 ou mais itens. Eu particularmente gosto mais desse, porque ele ativa as combinações formadas sem que você precise clicar nelas. Aí o efeito de “destruição em cascata” (yeaaaah!!) é mais intenso.

2. Pop mode

Em que você deve clicar nas combinações no estilo caça palavra. Para os amantes do “quanto mais difícil melhor” esse pode ser seu favorito.

3. Chain mode

No qual você deverá ligar 3 ou mais itens em linha para combiná-los. Esse aumenta as chances dos combos que geram a bomba, muito útil em momentos de desespero.

Porém, não é só de combinações que vive esse joguinho. Certas construções lhe proporcionam movimentos especiais (kataná, shuriken, kunai e até um ser mitológico), cada um com sua maneira de auxiliar o jogador. E a cada nova construção, no modo challenge, você ganha uma certa quantidade de movimentos extras (você vai precisar de alguns, acredite).

Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

Ainda falando de jogabilidade, temos o shuffle e a rotação. O shuffle, tal como na sua listinha de músicas favoritas, reorganiza os itens do nível, útil, por exemplo, se você de repente não tiver nenhum movimento especial e não encontrar nenhuma combinação possível; entretanto, você não poderá usá-lo sempre.

Já a rotação é livre e dependerá da sua estratégia para ter bons efeitos. Seu quadro de itens pode ser girado em até 360 graus, e eu gosto muito de ficar girando o tabuleiro não só para auxiliar no preenchimento de eventuais espaços vazios, como também para ver possíveis combinações sob outro ângulo de visão.

CONCLUSÃO

Com um preço convidativo e uma quantidade razoável de níveis (mais de 100), Tales of the Orient: The Rising Sun é um bom puzzle e muito bem feito. Não encontrei bugs ou alguma outra dificuldade, a não ser o idioma, pois Inglês, apesar de bem disseminado mundo afora, não é dominado por todos, mas isso não impede alguém que não sabe essa língua de jogá-lo, pois o game é bem intuitivo (experimente e descobrirás hehehe).

Acredito também (imo) que uma versão mobile do jogo viria a calhar muito bem. O puzzle parece se adequar a smartphones e tablets.

Análise Arkade: Tales of the Orient: The Rising Sun

Tales of the Orient também conta com uma trilha que, apesar de curtinha e repetitiva, é bem agradável. E a arte do jogo é bonita e bem feita, com cenários bem desenhados e dignos de uma pintura na parede do seu quarto (*-*~ sonha).

Tales of the Orient: The Rising Sun está à venda no site da Splitplay por 9 reais.

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