Análise Arkade – Explorando através da fotografia em The Good Life

7 de novembro de 2021
Análise Arkade - Explorando através da fotografia em The Good Life

Novo game da Swery65, de Deadly Premonition, The Good Life traz tudo o de menos comum a um game atual. Começando pelo cenário, uma cidadezinha no interior do Reino Unido, Rainy Woods, até uma maneira bem diferente e curiosa de se jogar e progredir.

O game acompanha a vida de Naomi, uma jornalista vinda dos Estados Unidos, com sérios problemas de dinheiro. Mudar para o meio do nada, além de ser bom para dar um alívio em meio aos problemas, também é a chance que ela queria, para explorar os mistérios do lugar, e assim pagar sua dívida.

Análise Arkade - Explorando através da fotografia em The Good Life

A “vila mais feliz do mundo” é repleta de mistérios, os quais mudam toda a aura “pacata” do local. O vilarejo, que é local de tranquilidade e pessoas sossegadas, vivendo suas vidinhas, esconde diversas coisas bem estranhas, que o jogador irá descobrir conforme avança na história.

Um exemplo? Os moradores da região se transformam em cães e gatos durante a noite.

Análise Arkade - Explorando através da fotografia em The Good Life

Mas estas coisas estranhas, geralmente, vão para o lado do bom humor, com situações excêntricas acontecendo várias vezes, com uma Naomi fazendo diversos comentários sobre a situação que se colocou, para colocar fim em sua dívida. Assim, temos um game em mundo aberto, com os locais disponíveis para exploração, e mecânicas de um bom simulador.

Simulador, por exemplo, de vida. Contrariando o título do game, “a vida boa” de Naomi está bem longe do esperado, inclusive por ter que lidar com questões bem diferentes da esperada por ela, em sua busca para quitar suas dívidas. Para resolver estas questões, basta cumprir objetivos aos personagens do game, assim como em qualquer jogo de mundo aberto.

Análise Arkade - Explorando através da fotografia em The Good Life

O mundo do game, pela dinâmica pacata do lugar distante, também é bem vazio, me fazendo lembrar, de forma distante, as vilas de Mega Man Legends. As missões, de uma forma geral, são entediantes, como missões secundárias de um jogo um tanto preguiçoso.

Mas, ao mesmo tempo, também é preciso cuidar de Naomi. Ela tem fome, gasta energia, tem sono, e precisa estar sempre limpa e com a aparência em dia. Além de ter que evitar e lidar com doenças. A ideia é boa, pena que ela serve mais como um atraso de gameplay como algo que faça mesmo a diferença. Se funcionasse como em GTA San Andreas, em que as necessidades e transformações de CJ são elementos divertidos que somam de forma positiva no gameplay, seria bem mais interessante.

Análise Arkade - Explorando através da fotografia em The Good Life

A história, no entanto, entrega algo bem interessante, dentro do contexto excêntrico do game. Que combinam, inclusive, com o já mencionado “visual de Mega Man Legends” do game. A sensação que tive, jogando o game, é a de que estava em um jogo de Playstation 1, mas com filtros de alta definição. Não é um problema, mas desavisados acharão que se trata de um game com “limitações”. Não é verdade, pois é essa a real intenção do game.

The Good Life tenta trazer uma proposta diferente, de cenários até enredo, mas é o típico game “ame ou odeie”. Haverá aqueles que se mostrarão dispostos a explorar tudo na cidade, até quem vai jogar e não vai entender nada. Ao menos, no universo do Xbox, o game está no Game Pass, o que permite ao jogador jogar o game sem compromisso, para saber se realmente lhe interessa.

The Good Life já está disponível para Xbox (Game Pass), Playstation 4 e 5, Nintendo Switch, e PC.

Junior Candido

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