Arkade Apresenta: A história de Warcraft Capítulo 2

25 de julho de 2010

Os Sete Reinos – 1.200 anos antes de Warcraft 1

Strom continuava sendo a capital de Arathor, mas com o tempo muitas cidade novas surgiram, tais como Gilneas, Alterac e Kul Tiras, mas que permaneciam subjugadas pela soberania de Strom. Debaixo da vigilância da Ordem de Tirisfal, Dalaran se tornou a meca da aprendizagem dos magos. Os magos de Dalaran criaram o Kirin Tor, uma organização cujo objetivo era catalogar e pesquisar principalmente feitiços, encantamentos ou objetos mágicos que a humanidade tinha conhecido.

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A cidade de Gilneas

Gilneas e Alterac se tornaram um apoio militar forte e desenvolveram exércitos grandes, que exploraram as montanhas ao sul de Khaz Modan. Deste modo, os homens descobriram os anões, e ambas as raças descobriram que eles tinham uma afinidade em contar histórias e batalhar. Kul Tiras, fundada em uma ilha de Lordaeron, se desenvolveu a partir da pesca e o mercado. Mais tarde, Kul Tiras criou uma grande força naval, que explorou os mares e terras conhecidas à procura de bens exóticos para comercializar. Mas, enquanto Arathor floresceu, os seus elementos mais fortes começaram a se desintegrar.

Com o tempo, os lordes de Strom decidiram mudar suas moradias para as terras verdes do norte, deixando as terras áridas do sul. Os herdeiros de Thoradin, últimos descendentes dos Arathi, não queriam abandonar Strom, o que causou um grande descontentamento para muitos humanos que estavam disposto a abandonar Strom. Os lordes de Strom terminaram de abandonar a cidade, e construíram a cidade de Lordaeron, situada ao norte de Dalaran, nome esse que dariam para o resto do continente. Lordaeron se tornou a meca religiosa e um ponto de paz e segurança para todos.

Os descendentes da dinastia Arathi permaneceram nos territórios de Strom, mas depois viajaram para o sul das montanhas de Khaz Modan. A viagem durou muito tempo e eles se estabeleceram no norte do continente que futuramente se chamaria Azeroth. Lá, em um vale, eles fundaram o poderoso reino de Stormwind. Os poucos que ficaram em Strom formaram a nação de Stromgarde. Deste modo, o império de Arathor se desintegrou e cada nação forjou suas próprias convicções e costumes. A visão do Rei Thoradin de uma nação única e forte havia se dissipado completamente.

Aegwynn e a Caça aos Dragões – 823 anos antes de Warcraft 1

Enquanto o reino humano separou, os Guardiões permaneceram em vigilância constante. Havia um Guardião que se distinguiu como um grande lutador contra a sombra, Aegwynn. Aegwynn, uma brava mulher humana, questionou a autoridade do Conselho de Tirisfal, dominada por homens. Aegwynn pensou que os elfos e os homens velhos do conselho não eram rígidos nem capazes de dar um basta à guerra contra os demônios. Cansada pelas discussões longas e debates, Aegwynn demonstrava ímpeto em vez de raciocínio em situações cruciais.

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A guardiã Aegwynn

O domínio dela do poder de Tirisfal cresceu e Aegwynn terminou descobrindo que um numeroso grupo de demônios estava aparecendo no continente frio de Northrend. Aegwynn viajou até o continente e achou demônios entre as montanhas que estavam caçando os últimos dragões e absorvendo a magia ancestral deles. Aegwynn enfrentou os demônios, e com ajuda dos dragões, os derrotou. Mas, assim que o último demônio despareceu do mundo, uma tempestade terrível tremeu os céus do norte e Sargeras emergiu em Northrend. O rei demônio disse a Aegwynn que o tempo de Tirisfal havia acabado e que o mundo chegaria a seu fim, devorado pela Legião. Aegwynn atacou o demônio, conseguindo acabar com a forma física de Sargeras com facilidade alarmante. A isto, Aegwynn puxou o corpo de Sargeras para uma das salas antigas de Kalimdor que estava perto do ponto onde a Fonte da Eternidade havia desmoronado, no centro do Grande Mar. Aegwynn nunca suspeitou que aquele era o verdadeiro plano de Sargeras, sendo que este havia transportado seu espírito para o enfraquecido corpo de Aegwynn sem que ela soubesse.

A Guerra dos 3 Martelos – 230 anos antes de Warcraft 1

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Os portões de Ironforge

Em Ironforge, os anões viveram em calma durante muitos séculos. Enquanto o rei Modimus Anvilmar reinou com valor, três facções anãs surgiram. O Clã Bronzebeard, defensores de Ironforge, conduzidos pelo Thane Madoran Bronzebeard; o Clã Wildhammer, conduzido pelo Thane Khardos Wildhammer, que habitava as minas e a base da montanha e que desejava mais poder dentro da cidade; e o Clã de Dark Iron, conduzido pelo Thane feiticeiro Thaurissan. Os anões do clã de Dark Iron habitavam as sombras debaixo das montanhas e eles conspiravam contra os outros dois clãs.

Quando o grande rei Anvilmar morreu de velhice, as disputas para o poder explodiram e a guerra civil anã assolou Ironforge durante muito tempo. Os Bronzebeards expulsaram o Wildhammers e o Dark Iron fora da montanha. O clã dos Wildhammers viajou para o norte, onde construíram seu próprio reino nas montanhas de Grim Batol, onde prosperaram e reconstituíram seus tesouros. O clã de Dark Iron não teve a mesma sorte e, humilhado, jurou vingança contra Ironforge. Os anões de Dark Iron viajaram para o sul, onde fundaram a cidade de Thaurissan, batizada tal qual seu líder, debaixo das Montanhas de Redridge.

O passar dos anos não extinguiu a raiva do clã de Dark Iron, e Thaurissan ansiava por dominar todas as terras de Khaz Modan só para seu clã, assaltando tanto Ironforge quanto Grim Batol. O clã de Dark Iron quase conseguiu seu objetivo. Mas Madoran Bronzebeard conseguiu uma importante vitória sobre os anões de Thaurissan, e estes tiveram que se voltar para sua cidade. Por outro lado, Modgud, feiticeira e esposa de Thaurissan, investiu com força contra os Wildhammer de Grim Batol, mas Khardros conseguiu matar a rainha dos Dark Iron. Com a rainha morta, os exércitos restantes de Dark Iron tentaram escapar, mas se viram presos entre os guerreiros de Wildhammer e os de Ironforge, que haviam ido ajudar Grim Batol. Os dois exércitos então rumaram para o sul, intentos em acabar com Thaurissan e os Dark Iron. Foi então que Thaurissan invocou um ser sobrenatural cujo poder estava além da sua imaginação.

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Ragnaros

Ragnaros, o lorde do Fogo, um dos deuses elementares, estava preso por causa dos Titãs, mas foi libertado graças a Thaurissan. O renascimento do poderoso cavaleiro abalou as Montanhas de Redridge, criando um imenso vulcão chamado Blackrock Spire. Apesar da morte de Thaurissan, Ragnaros e seus elementais escravizaram os anões de Dark Iron que restaram. Assustados pelo poder de Ragnaros, os exércitos de Ironforge e Grim Batol voltaram para seus reinos. Quando o Wildhammer chegou a Grim Batol, eles descobriram que a morte de Mogdud tinha tornado inabitável o seu reino. Frente a esta situação, Bronzebeard ofereceu para os Wildhammer um lugar nos limites de Ironforge, mas os Wildhammer rejeitaram. Khardros e seu povo viajaram para Lordaeron, para a floresta de Hinterlands e lá fundaram Aerie Peak, onde eles entraram mais em contato com a natureza e inclusive conheceram e ficaram amigos dos grifos que habitavam a área.

Ambos os reinos mantiveram relações comerciais e prosperaram. Quando Khardros Wildhammer e Madoran Bronzebeard morreram, foram erguidas duas estátuas das figuras deles na fronteira com as terras governadas por Ragnaros, como advertência do preço que os Dark Iron pagaram pelos seus crimes. Ainda apavorados com o que ocorreu em Grim Batol, os Wildhammer tomaram a decisão de viver, dali em diante, na superfície, o que levou às duas facções a se distanciarem.

O Último dos Guardiões – 45 anos antes de Warcraft 1

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Medivh, o último Guardião

Com Sargeras derrotado, Aegwynn continuou protegendo Azeroth por quase novecentos anos, até que o Conselho de Tirisfal decidisse que tinha terminado seu papel como guardião. Aegwynn discordou e resolveu escolher um sucessor ela mesma. Aegwynn então concebeu um filho com Nielas Aran, um mago humano muito habilidoso. A criança se chamava Medivh (o guardião dos segredos em élfico).

Aegwynn acreditou que Medivh se tornaria o próximo guardião, mas ela não sabia as verdadeiras intenções de Sargeras. Sargeras então possuiu o corpo de seu filho antes mesmo do nascimento. Logo, Medivh foi, na realidade, possuído pelo grande inimigo de sua mãe. Medivh cresceu sem problemas, enquanto estudando as artes da magia de seu pai e na companhia de seus dois melhores amigos, Llane (o príncipe de Azeroth) e Anduin Lothar, descendente dos Arathi. Mas ao chegar aos 14 anos de vida, o poder escondido de Sargeras acordou e a briga de Medivh para o controle de sua alma o deixou em coma. Ao despertar, Medivh descobriu que era já adulto e que Llane e Anduin eram os regentes de Azeroth, e, embora ele quisesse proteger Azeroth com seus novos poderes, Sargeras impediu isto e levou Medivh a um resultado terrível. Sargeras sabia que uma segunda invasão estava próxima e que o último Guardião do mundo possibilitaria isto.

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