BGS 2014 – #fantasmasnãoexistem em Until Dawn. Será?

9 de outubro de 2014

BGS 2014 - #fantasmasnãoexistem em Until Dawn. Será?
Mesmo com elementos clichê de terror, Until Dawn impressiona pela sua proposta de terror focado na tensão de seus personagens. Compartilhamos o gameplay com você.

Em 2012, na mesma BGS, fomos apresentados a Until Dawn, jogo de terror exclusivo até então para Playstation 3 que faria uso do Motion Plus e contava com um trailer de um casal que fugia de um maníaco assassino.

Pois bem, como todos sabemos, o jogo que temos hoje não tem nada a ver com o que foi visto naquela época, porém estamos falando de um título que promete reformular o conceito de terror.

Começando pelo surpreendente: as expressões. O medo aqui não ocorre apenas pelas situações e ocasionais sustos que acontecem na jornada. A expressão de tensão dos personagens como a garota que está segurando o choro mostram bem esta nova maneira de se colocar medo no ambiente.

Mesmo assim, muita coisa macabra aguarda os personagens, um grupo de jovens perdidos com muito mistério entre o que eles fizeram no passado e o que podem acontecer com eles no futuro.

BGS 2014 - #fantasmasnãoexistem em Until Dawn. Será?

E se os recursos do Playstation Move ficaram de lado, o controle do Playstation 4 se mostra muito competente para assumir este papel, servindo (sem exageros) de lanterna e ajudando na investigação do cenário.

Outra coisa bem interessante é o esquema de escolhas, lembrando jogos como Beyond: Two Souls. Não estamos falando de um jogo igual os dois da Quantic Dreams, onde uma história desenrola e você só faz escolhas mas sim de escolhas na medida certa ajudam a manter a tensão, pois a vida de alguém vai depender do que decidir.

E por fim, algo que me lembra muito ao participar da mesa redonda que a Sony promoveu sobre o jogo: Night Trap. Com as devidas proporções (e entendendo que o clássico de Sega CD está mais para pastelão do que terror) posso lembrar sim deste game como referência espiritual. A premissa de um grupo de jovens correndo perigo com um maníaco atrás deles bota muito mais terror na receita do que zumbis ou fantasmas.

E sobre nosso título? É uma das falas da personagem do jogo, que mostra o cuidado e atualização que a linguagem dos jogos vão assumindo. “Hashtag fantasmas não existem” é o que ela diz, será? Só saberemos o dia que este conto de terror chegar aos nossos consoles, no ano que vem.

Junior Candido

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