Brasil Game Show 2017: É hora de fazermos um resumo da histórica 10ª edição da feira!
E em mais um ano, a Brasil Game Show reuniu milhares de pessoas de toda a América Latina e até de muitos outros cantos do mundo em um lugar só para conferirem as novidades de várias produtoras, expositores e é claro para jogar muito video game. E agora é hora de mais uma vez fazermos um balanço sobre como foi o desempenho da feira em mais um ano. Então vamos nessa!
A Brasil Game Show 10 voltou a ser realizada na Expo Center Norte, local onde a feira normalmente acontecia com exceção do ano passado, em que aconteceu na Expo São Paulo. Por um lado, a feira voltou para um lugar familiar, mais “de casa”, por outro, a Expo Center Norte é menor que a Expo São Paulo, e isso passou uma estranha sensação de que a feira este ano foi ao meso tempo grande e pequena.
Essa sensação se dá pela distribuição dos estandes. Menores, em comparação aos anos anteriores, porém em maior quantidade. Os dois maiores estandes da feira no entanto, Playstation e Xbox, melhoraram bastante em relação aos anos anteriores. O espaço de ambos era amplo, com muitas máquinas dispostas para que os visitantes pudessem jogar vários games ainda não lançados, como Detroit, Monster Hunter World, Dragon Ball FighterZ, Sea of Thieves, Forza e muito mais. Além deles, a Ubisoft trouxe Far Cry 5, Assassin’s Creed Origins, South Park e mais. E a Activision trouxe o muito aguardado Call of Duty WWII.
O estande do Xbox enfim aprendeu com todos os seus erros nas edições passadas, e montou um estande bem aberto, onde a locomoção era fácil, e com mais espaço para atrações. O estande ainda contava com um animador interagindo o tempo todo com a platéia e distribuindo brindes para os visitantes.
O estande da Playstation esse ano implementou uma novidade que não foi bem vista pelos visitantes. Tentando evitar filas, os visitantes que quisessem jogar os games disponíveis no estande deveriam se inscrever para isso num aplicativo oficial. Muitos visitantes chegaram na feira sem saber disso e se decepcionaram pela dificuldade para que pudessem jogar. Infelizmente, filas são cosias que são praticamente impossíveis de se evitar na feira, e novas idéias para evitá-las são bem vindas, mas nem todos vão apreciar as ideias implementadas.
Por falar em filas, por conversas com colegas jornalistas pela feira, fui informado de que houveram problemas com os ingressos dos visitantes. As entradas da feira não estavam sendo capazes de ler os códigos de barras dos ingressos do público, e isso gerou muita confusão com muitas filas indo e voltando para imprimir novos ingressos, voltar para a fila de entrada e novamente para a impressão. Não pude testemunhar esse problema, mas muitos comentaram isso comigo.
Uma das áreas mais visitadas e que cresce cada vez mais a cada feira era a área indie, em que diversos desenvolvedores independentes, brasileiros e estrangeiros exibiam seus games e batiam um papo diretamente com o público, com produtores, diretores e muitas outras pessoas interagindo cara a cara com os visitantes, algo realmente muito legal.
A área de alimentação era bem ampla e com diversas franquias e restaurantes diferentes para os visitantes poderem matar a fome, além de haverem diversos carrinhos e pequenos estandes de comida espalhados por todo lugar. A organização da feira num geral foi muito boa em relação aos anos anteriores.
E por fim, as grandes atrações da feira, que foram os grandes nomes da indústria dos video games que foram convidados e marcaram presença na feira, como Phil Spencer da Xbox e Ed Boon da Netherrealm mais uma vez marcando presença no Brasil. Além deles, tivemos os lendários Nolan Bushnell, o criador da Atari; David Crane, o criador de Pitfall; Brendan Greene, criador de PlayerUnknown’s Battlegrounds. E por fim, a grende atração da feira, Hideo Kojima, o criador de Metal Gear Solid e de Death Stranding, que compareceu a feira para ser premiado por sua carreira, deixar sua marca na Wall of Fame da BGS e para interagir com o público com sessões de fotos, autógrafos e como jurado do concurso de cosplays.
Com tanta coisa para se ver e se fazer, a Brasil Game Show 2017 foi sem dúvida alguma a maior e melhor edição da feira até hoje. E isso deverá servir de modelo para todas as edições futuras da feira. A BGS continua a melhorar seu “funcionamento” a cada ano, sendo cada vez mais amigável com o público e a imprensa (apesar da conturbada inscrição para ver Hideo Kojima de perto, o que gerou MUITA disputa entre os visitantes para garantir suas vagas), e melhor em sua organização.
Mas ainda não acabou! Hoje, dia 15 de outubro é o último dia da feira! Então se você está indo visitar a feira, aproveite bastante, pois a Brasil Game Show só volta ano que vem!