Circuito Desafiante – Keyd e ProGaming atropelam e se encaminham à Final
A definição dos Semifinalistas ocorreu após uma longa Fase de Pontos que passou voando! Os Guerreiros encararam o time de Brusque e se saíram melhor. A Matilha entrou em combate com os Caveiras, e retorna ao Circuito Desafiante. Confira o que aconteceu nas últimas rodadas.
Confira agora o que ocorreu em Summoner’s Rift nestas Semifinais:
Jogos de Segunda-feira
Jogo 1
Logo no draft, a Havan deixou a desejar. Os campeões escolhidos pela equipe, pareciam zona de conforto, mas não demonstravam possuir boa sintonia entre si. Isso se provou nos primeiros minutos de partida. A tensão do primeiro jogo da série foi presente em todos os instantes do confronto. No early game, Cariok (Lee Sin) buscou agressividade sobre Grell (Sylas), mas não conseguiu muito impacto. O caçador dos Guerreiros conseguiu anular todo e qualquer ritmo que seu adversário tentou impor. Permitindo, assim, que seus solo laners ganhassem suas rotas para que o snowball acontecesse. NOsFerus (Qiyana) teve grande impacto na partida; após conquistar o First Blood, o Meio da Keyd provou que sabe abusar da vantagem designada a ele. De forma controlada, os Guerreiros abriram a noite com uma vitória na Md5.
Jogo 2
O que Cariok não conseguiu realizar com o seu Lee Sin na partida passada, ele compensou nesta, com o mesmo campeão. O caçador da Havan Liberty deu o tom que sua equipe precisava no early game. Apareceu em todas as rotas e favoreceu o crescimento de Hidan (Akali) – substituto de Zantins – no decorrer da partida.
Até os 20 minutos de partida, foi possível ver o time Catarinense buscando objetivos e aproveitando as suas vantagens adquiridas. A Keyd falhou em não conseguir responder unilateralmente à pressão de seus adversários, e também, na execução de jogadas mecânicas falhas.
A Havan, com uma composição global, também falhou em não contestar a visão de mapa, e com isto, não se atentou tanto ao Barão Nashor, abrindo espaço para seus adversários conseguirem fazer o objetivo neutro duas vezes – na segunda vez, eles até conseguiram cobrar eliminando os Guerreiros.
Embora a vantagem fosse enorme ao seu favor, cada vez que o jogo se prolongava, o time de Brusque conseguia obter menos com sua vantagem já antes declarada. E em um momento definitivo, onde Cariok (Lee Sin) fez uma má execução de iniciação para luta em cima de NOsFerus (Azir), a Keyd conseguiu virar a luta e, neste ponto, provavelmente a partida como um todo.
Depois desta luta, os jogadores da Havan não conseguiram mais buscar nenhum objetivo na partida, se encontraram totalmente acuados em sua base, somente vendo seus adversários derrubarem suas estruturas defensivas. Foi aos 42 minutos que, com a atitude de Klaus (Kalista) e Professor (Nautilus), a Keyd conseguiu uma iniciação surpresa na selva adversária, eliminou seus adversários, e se encaminhou para a sua segunda vitória na Série.
Jogo 3
Novamente, a partida começou favorável ao time de Brusque. Mas, desta vez, Grell (Sylas) cobrou mais das movimentações de Cariok (Olaf). A disputa entre as engrenagens da selva foi presença marcante em todos os confrontos, e, como nas partidas anteriores, fez toda a diferença neste jogo.
Os Dragões da Montanha que o caçador da Keyd conseguiu, foram essenciais para a sua composição. Que era marcada por grandes carregadores no late game – Gangplank, Azir e Xayah. Mumus100 (Gangplank) sofreu muito com a pressão dos seus adversários no topo. Mas, novamente conseguiu absorver a pressão para que seus companheiros conquistassem outras regiões do mapa.
Mesmo com as chamadas agressivas da Havan Liberty, e boas participações de Tockers (Akali) nas eliminações, eles não conseguiram parar a composição dos Guerreiros a tempo. Após a Vivo Keyd conquistar o seu primeiro Nashor, aos 24 minutos de partida, eles se encaminharam para abrir a base do time catarinense pela rota inferior. Esta chamada resultou em mais uma luta no inibidor que, serviu para definir a Série e garantir a vitória da Keyd.
Jogos de Terça-feira
Jogo 1
Logo na primeira partida, os Caveiras trouxeram uma estratégia diferente para a Série, a técnica de afunilamento. Hauz (Taliyah) ficou com o feitiço de invocador Smite, e Yampi (Shen) participou como um segundo Suporte para equipe.
No entanto, esse estilo de jogo não se provou tanto no início da partida, pois Hauz e Yampi não tentaram se aproveitar da selva de Revolta (Jarvan IV). Dessa forma, a RED conseguiu estabelecer suas vantagens no early game, principalmente, nas mãos de YoDa (Cassiopeia) e Titan (Xayah).
O grande problema da Matilha estava no topo, onde fNb (Aartrox), no decorrer de toda a partida, conseguiu abrir uma vantagem individual monstruosa sobre LEP (Camille). Além disso, mesmo com certa dominância nos primeiros minutos, a RED encaixou jogadas mal executadas. E deixou muito espaço aberto para os Caveiras responderem e tirarem vantagem disto.
Aos poucos, conquistando visão e controle de objetivos, a PRG demonstrou ter bastante domínio sobre suas ações. A Matilha pareceu um pouco perdida após as investidas adversárias, e foi tomada pelo poderio de fNb e companhia.
Jogo 2
Mais uma vitória super bem controlada para a PRG. Diferente do primeiro jogo, desta vez ficou muito mais difícil para a RED conquistar as suas vantagens de early game. No draft, eles optaram por Gangplank nas mãos de Guigo – substituto de LEP – e Azir com YoDa. Duas escolhas que só possuiriam suas forças no late game.
A ProGaming também optou por algo similar, com as escolhas de Corki e Sivir. A engrenagem dos Caveiras, Yampi (Jarvan IV), possibilitou que a força de sua equipe chegasse muito mais cedo do que as de seus adversários. O seu papel em jogo, foi o de controlar o território e realizar as iniciações durante as lutas – na maioria delas, ele e seus companheiros se favoreceram territorialmente, além dos abates conquistados.
Mesmo optando por substituição no Topo, a RED não conseguiu segurar fNb. Este, novamente, abriu uma vantagem monstruosa acima de seu adversário de rota. Com o ponto favorável no topo, e sua equipe em bom momento, a ProGaming fez de novo uma partida bem controlada e saiu com a segunda vitória da Série Md5.
Jogo 3
Alguém anotou a placa?! A ProGaming veio muito forte para o seu terceiro e último confronto contra a RED. Antes de iniciar a partida, fNb escolheu um Corki e gerou muitas dúvidas sobre o seu real impacto no jogo. A Matilha trouxe uma composição que precisava forçar no early game, e seus adversários optaram pelo oposto.
Revolta (Sejuani) conseguiu dar ritmo à partida e tentou tirar o máximo da desvantagem que fNb possuía no topo. O empecilho, foi não planejar o que viria após os abates. Assim, sem a conquista de objetivo ou visão a partir de eliminações, estas se tornaram somente números no placar.
A sintonia da equipe dos Caveiras esteve presente durante toda a Série, e assim, controlaram totalmente o terreno para não abrir brechas aos seus adversários. Quando fNb, Hauz (Twisted Fate) e Garo (Miss Fortune) chegaram em seus power spikes, o jogo se transformou na caça aos Lobos.
Conforme os pickoffs foram sendo realizados e as estruturas defensivas da RED iam se desmoronando, a esperança de voltar ao CBLoL ficava cada vez mais distante para a Matilha. A força da PRG já estava muito estabelecida no mid game e, por isso, após conquistar o Barão Nashor, aos 22 minutos de partida, a partir de uma armadilha muito bem executada em cima do controle de visão, a PRG entrou por completo na base da RED e encerrou a partida.
Próxima parada: final do Circuitão
Assim, com as duas disputas, as semifinais do Circuito Desafiante chegaram ao fim. Voltamos no próximo Sábado (17/08) às 13h com o confronto da Final. Confira quais são os finalistas:
Final – Sábado (17/08)
18h – Vivo Keyd x ProGaming Esports