Conheça a Williams Esports, a equipe que quer muito mais do que a Fórmula 1
Quando a Fórmula 1 anunciou o seu projeto com eSports para 2018, apresentou como novidade as equipes que, envolvidas com um “Campeonato de Construtores”, construíram estrutura e competirão entre si, com os pilotos que escolheram no Pro Draft, nas etapas finais da F1 Esports Series. Entre as nove equipes, a Williams é uma das concorrentes a melhor equipe virtual da categoria.
Equipe tradicional e vencedora na F1, sendo uma das três únicas equipes a contar com mais de 100 vitórias na categoria, a equipe de Frank Williams e Patrick Head, fundada em 1977, teve o prazer de ver em seus carros lendas do automobilismo como Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill, além de Ayrton Senna que, mesmo com o triste acontecido, também guiou um dos carros do time. Apesar de hoje a Williams não estar em seus melhores dias, a equipe inglesa sempre foi conhecida por ser vanguardista e apresentar carros com novidades importantes para o automobilismo.
Assim, o mesmo espírito que nos apresentou o FW14B de 1992, o famoso “carro da Nasa” com suspensão ativa, o FW11B de 1987, que guiou Piquet para seu terceiro título, ou a FW24 de 2002, que fez Montoya incomodar Schumacher, durante sua era de domínio na F1, está presente no mundo do eSport, pois, além de competir no torneio oficial de games da Fórmula 1, os ingleses querem mais.
Com estrutura em Oxfordshire, na Inglaterra, a equipe iniciou seus trabalhos em maio, com três pilotos: Javier Perez, Jani Vitsaniemi e Bernardo Perez. Os gamers participam de eventos e treinam com o simulador oficial da equipe, além do convívio com pilotos da escuderia, como Robert Kubica, piloto que já pilotou em equipes como a BMW Sauber e a Renault.
You'll look great in blue, @ACRTimp. Good colour for Finns 🇫🇮😎#F1eSports #williamsesports #simracing #esports pic.twitter.com/FN1qFj00wA
— WILLIAMS ΞSPORTS (@WilliamsEsports) July 9, 2018
Pouco a pouco, novos jogadores chegaram na equipe: os britânicos Gary Mitchell e Michael Coyne; o alemão Alex Hanses; o italiano Giorgio Mangano; os espanhóis Bernardo Perez, Alejandro Aroca e Coque Lopez; o argentino Augustin Canapino; além dos finlandeses Jani Vitsaniemi e Tino Naukkarinen, o primeiro escolhido no Pro Draft, e o brasileiro Igor Fraga, que chegou na fase final da F1 Esports Series em 2017, e é piloto da USF2000, uma das categorias que abrem portas para a IndyCar.
We are delighted to announce Igor Fraga (@1gorFraga) as a new driver of the team! The beginning of a huge trajectory! #WilliamsEsports
"I am very happy to be part of Williams JIM, and will do my best to add to the team everything I can."
Read More! > https://t.co/mttjfMtylg pic.twitter.com/EZ4Y9SICyH
— WILLIAMS JIM ΞSPORTS (@WilliamsJIM_) May 31, 2018
Além da F1 Esport Series, a Williams eSports nasceu com ambições maiores, pois compete em mais categorias, por isso tantos jogadores em seu line-up. A equipe compete no Forza Racing Championship, nos eventos de Gran Turismo, iRacing, DiRT World Championships, Moto GP eSport, RaceRoom, e a recém anunciada Le Mans Esport Series, que será melhor explicada em anúncio oficial em breve.
Os títulos também já vieram: em maio, Giorgio Mangano venceu a GT Sport World Tour, em Nurburgring. DiRT também já trouxe conquistas para o time, com Alejandro Aroca, que venceu o CES Rally Academy, durante o Faneka Gaming Festival.
Two wins for @williamsesport in the same day. Nice job @Williams_Coque, good luck for the final tomorrow! 💪 #williamsesports #simracing #esports https://t.co/tJqU9pcN3M
— WILLIAMS ΞSPORTS (@WilliamsEsports) July 28, 2018
Agora as atenções da Williams eSports se direcionam para a temporada presencial da F1 Esport. Naukkarinen, os dois Perez, Vitsaniemi e Hanses são os nomes da equipe que competem no F1 2017 (F1 2018 quando o torneio começar) e que podem ajudar a equipe inglesa a conquistar, além do título de melhor piloto virtual da F1 em todo o mundo, a primeira equipe da categoria campeã no eSport.