Desta vez, foi um grupo de jogadores que se uniu para tentar impedir a compra da Activision pela Microsoft
E lá vamos nós, para mais um capítulo desta novela. Após várias coisas que aconteceram nos últimos dias, referentes à compra da Activision pela Microsoft, chegou a vez de um grupo de jogadores tentar impedir o negócio de 70 bilhões de dólares, processando a Microsoft.
É comum, nos EUA, grupos de pessoas entrarem com uma ação coletiva contra empresas, para garantir algum direito ou para reparação de algum dano. Um exemplo famoso foi quando um grupo de pessoas processaram a Nintendo após crianças ficarem com bolhas nas mãos ao jogarem Mario Party, nos dias do Nintendo 64. A Nintendo acabou cedendo luvas para os pequenos, como forma de resolver a situação.
Desta vez, o grupo de jogadores alega que “o negócio colocaria a Microsoft em uma posição incomparável” na indústria de games. Eles também falam, segundo a Reuters, que tal negócio daria `a Microsoft “a capacidade de excluir rivais, limitar a produção, reduzir a escolha do consumidor, aumentar preços e inibir a concorrência”.
Eles alegam que a Microsoft já possui um dos maiores e mais populares ecossistemas de games e, por isso, acham correta a iniciativa de bloquear a compra. O processo foi aberto em São Francisco, por dez pessoas que dizem jogar os games da Activision Blizzard em vários sistemas diferentes.
Para a Reuters, o advogado do grupo, Joseph Saveri, disse que “a medida que a indústria de games continua a crescer e evoluir, é fundamental protegermos o mercado de fusões monopolistas que prejudicarão os consumidores a longo prazo”.
A Microsoft, por sua vez, diz outra coisa. A empresa, através de seu presidente Brad Smith, alega que é a Sony, uma das principais opositoras ao negócio, que domina o mercado de games. Por isso, afirmam que a compra da Activision Blizzard é justa, pois “equilibrariam” mais um bolo, que atualmente conta, de acordo com a Microsoft, com 70% para o PlayStation e 30% para o Xbox.