Dois anos depois: veja como está o Heavy Metal Machines
Em 2018, Heavy Metal Machines chegou com sua “cara de Rock’n Roll Racing”, mas com uma proposta de MOBA. A sua ideia, mesmo um tanto confusa a um primeiro momento, se mostrou bem interessante. Você tem a aura do clássico game da Blizzard, somado a estrutura atual dos MOBA, de um time chegar ao lado adversário e fazer seu “gol”, e com uma construção de comunidade bem interessante.
De 2018 para cá, o game está disponível em 75 países, e houveram sete temporadas, cada uma oferecendo itens cosméticos e personagens novos. E já promoveu cinco torneios online, junto com a ESL Play, oferecendo prêmios em dinheiro. E ainda contou com uma liga universitária com times de universidades brasileiras, com direito a patrocínio da Hoplon, a fabricante do jogo, para as equipes da primeira divisão.
Uma coisa interessante para quem jogou o game durante os anos, é ver as melhorias da Hoplon com o HMM. Um pilar fácil de se perceber entre os jogadores do game, é a proximidade com a comunidade. Com o feedback dos jogadores, o game ganhou modo ranqueado, balanceou as habilidades dos jogadores, e adicionou suporte a controles, como os de Xbox 360, Xbox One, e Playstation 4.
Tais melhorias deram um ar totalmente novo ao game. Os controles ajudam quem não se sente confortável com o combo teclado e mouse. O estilo de jogo se tornou equilibrado, entre os casuais que só querem brincar, e quem se dedica no game, aspirando um espaço no mundo dos eSports.
O game também segue com uma “aura metal” bem interessante. Desde 2017, Larry Huffman, o locutor do lendário Rock’n Roll Racing, está presente no jogo. Enquanto a versão brasileira conta com ninguém menos do que o “filho do deus Metal”, o Detonator. Tais presenças, somada com o bom design de personagens, deram a identidade que o jogo precisava, para não ser apenas “mais um MOBA”.
Suas partidas, atualmente, acontecem da seguinte forma: duas equipes de quatro jogadores, cada um com seu carro, precisam levar a bola de metal até o espaço adversário, como se fosse a invasão ao Nexus rival no LoL. O mapa, uma mistura de “Summoner’s Rift” com as lendárias pistas do game de 16-bits da Blizzard, oferece armadilhas pelo caminho, e o estilo “batata-quente” segue firme entre os jogadores. Ganha quem fizer três “gols” primeiro.
Os times podem escolher entre os 17 personagens jogáveis, que podem ser o interceptador, o suporte e o transportador. Todos podem levar a bola, mas se o jogador dominar as habilidades especiais de cada categoria, é possível jogar com mais estratégia, e montar um time balanceado. Tal recurso consegue fazer o equilíbrio entre o casual e o dedicado.
Em 2017, já havia destacado essa questão de acessibilidade do jogo. Que se manteve firme até hoje. Em 2018, afirmei que aguardava da Hoplon mais novidades e mais melhorias no game. E, em 2020, é bacana ver que junto com a comunidade, a produtora brasileira está a cada vez mais, respondendo a escolha da comunidade, em se divertir com o seu Heavy Metal Machines.
Heavy Metal Machines segue gratuito na Steam, com a possibilidade de compra de elementos in-game.