É hora de conferir os jogos que os leitores da Arkade desenvolveram na Global Game Jam 2015!
A Global Game Jam 2015 foi tão massiva que decidimos retornar e falar um pouco sobre os jogos independentes que os nossos leitores desenvolveram durante os dois dias do evento!
O mês de janeiro normalmente é tempo de “vacas magras” na indústria dos videogames pelos poucos lançamentos de peso, algo que se deve à “ressaca” do final do ano passado. Mas isto não quer dizer que não temos jogos divertidos e interessantes sendo lançados a cada momento.
O Global Game Jam 2015 é prova disso, evento que reuniu desenvolvedores independentes do mundo inteiro para criar jogos durante o fim de semana. Recentemente falamos um pouco sobre o evento e lá escolhemos alguns jogos das várias sedes situadas no Brasil, e para nossa surpresa, vários leitores da Arkade também participaram do Jam e indicaram seus jogos nos comentários.
Então, sem mais delongas, confira os games que os nossos leitores desenvolveram na Global Game Jam 2015 e suas respectivas sedes!
Jogos: Wiggle Wiggle Wiggle, The End?
Sede: 72ppi
The End? coloca o jogador em uma misteriosa jornada após o fim do mundo, em um caminho solitário onde é preciso entender o que realmente está acontecendo e quem você foi no passado. O jogo, desenvolvido por Rafael Corrêa Chavez com a assessoria de Rodrigo Borges, tem grande inspiração no terror do desconhecido, com o personagem tentando encaixar tudo no lugar.
A sede 72ppi foi em Taubaté, com a organização de Joel Oliveira e Rogério Renno Cavalcanti. De lá também saiu o divertido Wiggle Wiggle Wiggle, produzido pelos próprios organizadores, além da participação de Vitor Navarro e Arthur Ferrai Ferreira.
Jogo: Horsemaniac Apocalyptica – “Quid nunc agemus?”, Full House: 3 é demais
Sede: Toe Jam
Os desenvolvedores que participaram na sede Toe Jam, situada em Campina Grande, apresentaram um endless runner em 2D chamado Horsemaniac Apocalyptica – “Quid nunc agemus?”. Nele você controla os Cavaleiros do Apocalipse, enquanto faz de tudo para desviar de obstáculos e percorrer sua jornada aterrorizando todos à sua volta.
A sede Toe Jam contou com a organização de Dinart Filho e Rafaella Ryon, deixando a “Casa de Satanás” preparada para os doze jammers que participaram da Global Game Jam 2015 por lá. A casa também apresentou o jogo Full House: 3 é demais.
Jogos: Crown Brawl, E agora, José, Nave in Maze/Road to THE Game Jam, PPF, Simple Actions, The Last NightMary, Tokyo Under Attack
Sede: THE Game Jam
Em uma das casas mais diversificadas em questão de games produzidos, tivemos 82 desenvolvedores trabalhando em todos os gêneros possíveis. A THE Game Jam foi responsável por sete jogos, desde um simples jogo de pingue-pongue chamado PPF, um coop para quatro pessoas intitulado Crown Brawl, e até um interessante survival point-and-click focado em um tema do folclore brasileiro intitulado The Last NightMary.
A casa The Game Jam se situou em Teresina e foi uma das várias sedes que apresentaram uma grande diversidade em seus jogos, além de lançar um número impressionante de games nas 48 horas do evento.
Jogos: what do we do now, Relation Shift, Moana’s Curse, Bebop, O Conselho
Sede: Porto Iracema das Artes
O Porto Iracema das Artes em Fortaleza foi a casa de onde saíram jogos interessantíssimos, especialmente O Conselho, um complexo card game que se torna ainda mais impressionante pelo fato do jogo ter sido desenvolvido em dois dias.
Além da densa trama que O Conselho disponibilizou, outros jogos foram desenvolvidos pelos 27 desenvolvedores registrados na sede, incluindo o drink game de Bebop, Moana’s Curse e um sidescroller chamado Relation Shift, para mencionar alguns.
O responsável pela organização foi o Luiz Pedro Reis Pinheiro, que também foi o desenvolvedor de Bebop.
Jogos: Uma quantidade tão grande que não dá para mencioná-los separadamente
Sede: PUCPR
Temos a PUCPR retornando pela sexta vez como uma das maiores sedes em um Global Game Jam. O Campus Curitiba foi responsável por mais de noventa jogos em uma casa que sediou mais de 500 desenvolvedores. Bruno Campagnolo trabalhou na organização desta sede, mesmo desenvolvedor que atua como um dos coordenadores regionais no Brasil.
Um dos nossos leitores fez parte da equipe que desenvolveu The Strange Case of Nikki, um light novel que conta a peculiar história de Nikki, um homem que luta para se habituar com o seu comportamento por ter uma mulher histérica em sua mente, ditando o convívio do protagonista.
Mas como havia dito, a PUCPR é uma sede veterana que sempre nos deu jogos interessantes em todos eventos, então aproveite para dar uma olhada em todos os jogos desenvolvidos nesta casa bem aqui.
https://www.youtube.com/watch?v=1FRE0SeuTQc
Novamente, estes foram alguns dos jogos desenvolvidos na Global Game Jam 2015, evento que toma proporções mundiais em todos as suas edições graças à criatividade dos participantes.
E você, caro leitor, participou da Global Game Jam 2015? Deixe a sede e jogo que você ajudou a desenvolver nos comentários e vamos conversar sobre ele – e parabéns a todos pelo ótimo trabalho!