Melhores Jogos do Ano Arkade 2017: Get Even
FPS talvez seja um dos gêneros mais difíceis de ser mudado, mas quando há coragem e criatividade envolvidos, isto pode ser feito e resultar em algo único e surpreendente. O pessoal da The Farm 51 fez isso com Get Even, um mix de sci fi com terror, FPS e stealth cheio de teorias da conspiração e uma história muito interessante.
Get Even começa em um sanatório sinistro e nos apresenta a Cole Black, ex-detetive que acorda com suas memórias bagunçadas e fragmentadas em um sanatório sinistro. Há uma garota presa a uma bomba, um protótipo de arma estranha, e um punhado de corredores sombrios. Temos também a presença misteriosa de Red, a voz sem rosto que nos guia durante a jornada e parece saber mais do que aparenta.
Get Even mistura diversos gêneros em um jogo só com muita competência: ele é FPS de vez em quando — e nos trouxe uma das armas mais interessantes do gênero, a estilosa CornerGun), walking simulator em alguns trechos, e vez ou outra até flerta com o terror, que é muito bem inserido no contexto virtual/tecnológico daquele universo. Pense numa história que mistura conceitos de Matrix com Inception e Efeito Borboleta, indo buscar referências até mesmo no clássico Alice no País das Maravilhas. Este é o grau de “mirabolância” da coisa.
O maior mérito de Get Even é justamente sua narrativa, que é intrincada e cheia de ótimos plot twists. O game também ganha pontos no aspecto audiovisual, com uma trilha sonora incrível e a utilização de um moderno sistema de mapeamento 3D que recriou ambientes reais com um nível de qualidade ímpar dentro do jogo.
Get Even é um jogo difícil de explicar. Mas também é um jogo surpreendente, que consegue manter o jogador “pilhado”, devorando a história e apreciando todas as nuances de gameplay, que passeiam por diversos estilos, sempre mantendo coesão com a narrativa.
Leia nossa análise completa neste link, e não deixe de experimentar este jogo que talvez tenha passado batido, mas sem dúvida merece seu lugar em nossa lista de Melhores do Ano.
