Paralelos: Assista o documentário sobre a pirataria e o nascimento dos videogames no Brasil

10 de novembro de 2016

Paralelos: Assista o documentário sobre a pirataria e o nascimento dos videogames no Brasil

Paralelos aborda o inicio dos videogames no Brasil e como o “jeitinho brasileiro” moldou a nossa cultura como um todo.

Seja jogando o mod da favela do Rio de Janeiro em Counter-Strike 1.6, disputando partidas de futebol com times nacionais graças ao Bomba Patch, ou até entrando em áreas cinzentas onde haviam consoles que eram adaptações do Nintendinho, como os saudosos Master System e Phantom System, podemos afirmar que uma boa parte do público brasileiro vivenciou a pirataria nos videogames.

Porém, mesmo sendo um dos pilares que construiu esta indústria que conhecemos hoje em dia, pirataria sempre foi mal vista e raramente abordada, sendo uma espécie de tabu onde todos já utilizaram em algum momento mas nunca falaram publicamente. E em ordem para registrar este momento histórico e entrevistar as pessoas envolvidas, Hugo Haddad, Pedro Falcão e o estúdio Fine, produziram a série documental Paralelos, com exclusividade para o Redbull.

Paralelos conta três momentos importantes para a cultura nacional dos videogames, falando sobre a Taito e a produção de máquinas de pinball; O boom do Nintendinho, que levou à popularização da Tectoy e o surgimento das adaptações brasileiras de jogos e consoles, como o famoso Mônica no Castelo do Dragão; E o início da cena modder no Brasil, marcada pelas versões modificadas de Winning Eleven e mapas de Counter-Strike.

Paralelos: Assista o documentário sobre a pirataria e o nascimento dos videogames no Brasil

O documentário também conta com entrevistas de diversas pessoas envolvidas no meio, incluindo o presidente da Tectoy, Stefano Arnold, e o engenheiro da Gradiente, Marcos Santos, o rapper Emicida, os jornalistas Pablo Miyazawa e Flávia Gasi, e os desenvolvedores da Miniboss, Pedro Santo e Amora B.

Assista aos três episódios neste link e saiba como nós conseguimos nos virar para sobreviver em uma indústria que era praticamente inexistente no Brasil.

(Via: Redbull)

Henrique Gonçalves

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