Tribuna Arkade: Polícia indiana prende dez estudantes por jogarem PUBG
A polícia de Gujarat, região pertencente à Índia, prendeu recentemente dez estudantes universitários. O “crime” era: jogar PUBG no smartphone. Gujarat proibiu o jogo na semana passada, alegando preocupações sobre sua violência e tendências ao vício. Os estudantes já foram liberados mediante pagamento de fiança.
De acordo com a mídia local, um policial que efetuou a prisão disse que “os estudantes estavam tão envolvidos com o jogo que não notaram a chegada da polícia para prendê-los”.
O PUBG não é ilegal em toda a Índia. Mas de acordo com as leis do país, o estado de Gujarat tem autonomia para torná-lo ilegal em seu território, incluindo o fato de prender quem desrespeitar a regra. O ministro local da região declarou em fevereiro que o game é “um demônio em todas as casas”.
As autoridades locais, seguidos por pais e educadores, destacam o jogo como violento demais. Além disso, eles também reclamam que o game distrai os estudantes nos estudos. E, mesmo com o game autorizado pelo resto do país, por lá ainda há bastante preocupação com o PUBG. Pelos mesmos fatores: violência e tendência ao vício.
“É importante sermos um membro responsável no ecossistema de jogos”
Em fevereiro, a Bluehole, empresa que controla o PUBG, divulgou nota para a mídia indiana. Respondendo às preocupações, eles explicaram que “é extremamente importante para a empresa ser um membro responsável no ecossistema de jogos. Para isso, trabalharemos constantemente com pais, educadores e órgãos governamentais, para ouvirmos seus comentários sobre o que podemos fazer”.
Enquanto isso, o seu rival, o também polêmico Fortnite, não enfrenta nenhum tipo de problema na Índia. Seja pelo seu ambiente de fantasia, e por oferecer uma forma mais complexa do que o acesso na Google Play para baixar o jogo, em se tratando de Android, o game, pelo menos até agora, segue livre de acusações e proibições.