Texto do Leitor – Call of Duty: De Volta às origens
No dia 6 de novembro, três dias após o lançamento de Call of Duty: WWII, a Activision afirmou que o game teria atingido a marca de meio milhão de dólares, em vendas. Além disso, de acordo com a produtora, o jogo vendeu o dobro de seu antecessor, Call of Duty: Infinite Warfare, que abrangia uma temática excessivamente futurista.
Pelo que os dados indicam, a Sledgehammer Games (SHG), responsável pelo desenvolvimento do game, acertou em retomar o estilo de jogo ao de suas origens, pé no chão, mapas de pequeno a médio porte, batalhas frenéticas e temática dentro de um padrão conhecido de guerras. Deve-se lembrar que a SHG foi responsável, juntamente com a Infinity Ward, pelo desenvolvimento de Call of Duty: Modern Warfare 3, que em 16 dias atingiu a marca de 1 bilhão de dólares em vendas.
Para os fãs mais antigos do game, o retorno das mecânicas originais foi um alívio. Lucas Longue, ex-integrante do clan OP, que foi considerado o melhor do Brasil na modalidade “pubstomp”, extinto após a inserção dos “double jumps”, joga Call of Duty desde do quarto jogo da franquia. Longue disse ter gostado bastante do novo jogo e que o mesmo possui vários elementos bons retirados dos antigos games, mas possui problemas de conexão. Além disso, afirmou que o mais decisivo para o sucesso desse jogo é a retomada das antigas mecânicas e não acredita que o problema dos jogos anteriores tenha sido a temática futurista.
Cinco anos se passaram, desde o último sucesso da franquia, Call of Duty: Black Ops II, lançado em novembro de 2012, que vendeu 20% a mais que seu sucessor, Call of Duty: Ghosts, tendo uma temática futurista, porém moderada. Nestes anos a franquia foi se diluindo, através de repetidos erros, mas em 2017 a Activision ouviu seu público e trouxe um jogo nostálgico para os gamers.
Call of Duty: WWII, faz com que os jogadores resgatem suas lembranças do passado. Não somente pela volta no tempo que Activision realizou ao levar o jogo de volta a Segunda Guerra Mundial, mas por sua “jogabilidade”, que relembra os antigos jogos da franquia. Ao certo, ter ouvido os fãs ajudou muito a retomada do game aos seus anos de ouro e sem dúvida, ter voltado as origens foi essencial.
Você pode conferir o review de Call of Duty WWII aqui.
Raul Vitor de Motta Maia, 18 anos.
Estudante de jornalismo da PUC-SP, matérias publicadas na Agência de Notícias Maurício Tratemberg, sendo elas: Panorama sobre a 24ª Delegacia de Polícia de São Paulo e uma entrevista realizada com o renomado jornalista Ricardo Boechat, do Grupo Bandeirantes. Além disso participei da realização de matérias para o Jornal ContraPonto sobre: a polêmica da exposição Queermuseu, a derrubada de monumentos históricos nos Estados Unidos, a cobertura da Brasil Game Show 2017, a independência da Catalunha e a cobertura do I Fórum Internacional “Fontié Ki Kwaze” Fronteiras Cruzadas, realizado na Universidade de São Paulo. Criador do Blog de política e esportes GOLvernantes.blogspot.
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