Vale a pena jogar a expansão ‘The Descent’ de Dragon Age: Inquisition?
Após os eventos ocorridos em Dragon Age: Inquisition o mundo tornou-se um local mais equilibrado sem os monstros provenientes das fissuras, porém estranhos terremotos configuram uma nova ameaça que pode destruir Thedas. É nesse contexto que o Inquisitor deve voltar e aventurar-se na expansão intitulada como The Descent.
A BioWare conseguiu criar um universo vasto em Origins e Dragon Age II, culminando em Inquisition, capítulo que recebeu os prêmios de ‘Jogo do Ano’ e ‘Melhor RPG’ no Video Game Awards 2014, entre outras considerações importantes de diversos sites especializados em vídeo games.
The Descent é a segunda expansão de Dragon Age: Inquisition que nos apresenta um novo mapa, armas, armaduras, inimigos e um maior senso de conhecimento sobre as ‘Deep Roads’, local pouquíssimo explorado em Thedas até então.
Juntamente com Jaws of Hakkon, esta é a DLC que mais agrega em questão de enredo, pois diversas outras expansões melhoravam questões mais estéticas, com upgrades na Fortaleza do Céu, que é nossa base durante boa parte do jogo, e coisas do gênero.
Mas afinal, vale a pena jogar a expansão The Descent? A resposta você confere a seguir!
O Inquisidor está de volta
Após terminar a campanha principal de Inquisition ainda podemos andar livremente pelos mapas e completar a maioria das missões secundárias que ficaram para trás, mas a sensação de importância de tais quests não é tão instigante.
The Descent devolve tal senso de importância ao game, apresentando-nos uma nova ameaça que pode destruir Thedas. A expansão nos coloca nas lendárias ‘Estradas Profundas’, abaixo da superfície, em um ambiente incerto e hostil.
Lá descobriremos mais sobre a história dos anões, que vivem naquele local tentando acabar com as criaturas das sombras.
Qual o diferencial da expansão?
Todas as mecânicas de jogo foram preservadas, obviamente, então a grande novidade de The Descent é o nível de dificuldade. Em minha batalha contra Corypheus na campanha principal tive pouquíssimas dificuldades para derrota-lo, pois meu personagem era uma Mago de nível 21.
Já desbravando as Estradas Profundas encontramos inimigos realmente desafiadores, dando a entender que monstros daquele level realmente estavam ‘adormecidos’ nas profundezas de Thedas.
Qualquer grupo de inimigos podem nos derrotar se não levarmos as batalhas a sério, fato que não acontece na superfície.
Aventura divertida, porém sem grande profundidade
Além da dificuldade interessante o cenário também é um destaque, pois está muito bonito. Com um design mais rustico, lembra muito masmorras e ambientes introspectivos desse gênero.
A expansão vale a pena por trazer mais conteúdo de um grande título, mas o argumento principal dessa nova história não é o mais empolgante.
Existem diversas dungeos secundárias durante a campanha principal que instigam muito mais que The Descent, tornando assim a DLC boa, mas não excepcional.
O tempo médio de duração para terminar a expansão é entre 2 e 4 horas, não mais que isso, tempo razoavelmente interessante.
Conclusão
Se você derrotou Corypheus a duras penas no fim de Inquisition talvez seja melhor evoluir um pouco seu personagem antes de encarar os desafios das Estradas Profundas.
Pode ser frustrante não conseguir passar por meia dúzia de inimigos que visivelmente possuem o menor nível da dungeon.
Entendo que The Descent seja um conteúdo extra obrigatória para os fãs de Dragon Age, mas não esperem a aventura mais épica de suas vidas, pois apesar de não ser descartável, a expansão é apenas interessante.
A DLC The Descent pode ser adquirida para PC, Xbox 360, Xbox One, PS3 e PS4.