Dez games que fazem 10 anos em 2025

Pois é. Uma década pode passar voando e agora estamos aqui, em 2025, falando de jogos de dez anos atrás, como se fosse ontem. Afinal de contas, em 2015, muito do que temos hoje em dia já fazia parte do nosso dia a dia: redes sociais quentes com novidades e discussões sobre jogos, o Youtube ampliando o alcance dos mais variados games e PS4 e Xbox One ditando, junto com os PCs, o caminho dos games naquela época. Foi neste ano, inclusive, que GTA V deu o seu famoso “upgrade”, chegando com a sua “versão definitiva” para a “nova geração”.
O Wii U ainda estava ativo, mas a Nintendo vivia dias problemáticos com o seu console, já focando esforços no que seria o Nintendo Switch, a “fênix” da Big N. Em 2015, inclusive, começávamos a ouvir sobre o console, que era conhecido como “NX”, e que tinha boas expectativas. Mas a companhia ainda estava bem, pois tinha o Nintendo 3DS, que receberia uma versão revisada naquele ano, e que seguia recebendo bons games, incluindo o remaster de Zelda Majora’s Mask.
Foi um ano importante para os games, e vamos relembrar um pouco da década passada relembrando dez destes games. Não os melhores, nem os mais vendidos, nem nada do tipo. Na verdade, esta lista não tem nenhum critério “de melhor”. Apenas quero reviver com você um pouco daqueles dias, com jogos que com certeza, chamaram atenção de muita gente.
1- Assassin’s Creed Syndicate
O “último” Assassin’s Creed “raiz” levou a franquia para o Reino Unido, em plena revolução industrial. Diferente do que viria depois, com o estilão RPG de Origins, Odyssey e Valhalla, Syndicate leva o jogador para uma Londres em 1868, com direito a gerenciamento de gangues, caça a Templários e vários elementos que a franquia apresentava em seu passado. Atualmente, o game recebeu update para o PS5 e o Xbox Series, valendo a pena revisitar o jogo, agora com gameplay em 60 FPS. Se quiser relembrar o game, nossa análise está aqui.
2 – Projeto CARS
Apesar da série ter sido encerrada, o primeiro Project CARS tem uma grande importância para os jogos de corrida. Feito pela Slightly Mad Studios, o game transbordava carinho pelo automobilismo, oferecendo realismo, mas sem deixar de lado a diversão. O game conta com uma física muito boa, ainda hoje, e um gameplay que pode ir do divertido para o extremamente realista, de acordo com a vontade do jogador. Vale a pena jogar ainda hoje, embora seja difícil encontrar o game, já que ele não está mais disponível nas lojas digitais.
3 – Rise of the Tomb Raider
Em 2013, a Crystal Dynamics havia acertado em cheio em seu novo Tomb Raider, reiniciando a saga de Lara Croft, a apresentando como uma jovem que precisava, em meio ao caos, desenvolver suas habilidades de sobrevivência, enquanto uma pessoa mais humana envolvida em um game que focava menos nas “farofas” dos jogos passados e mais na construção de uma grande heroína. E Rise of the Tomb Raider conseguiu expandir de forma incrível os conceitos do jogo original, com uma história mais interessante, manutenção do bom gameplay do jogo anterior, e um visual que segue impressionante até hoje, especialmente se jogado em um console da atual geração. Nossa análise do game está aqui.
4 – Metal Gear Solid V: The Phantom Pain
Mesmo com um desenvolvimento turbulento, que culminou na saída de Hideo Kojima da Konami, The Phantom Pain fechou de forma interessante o ciclo de Metal Gear Solid. Redefinindo o conceito da franquia, as fases lineares deram lugar a “mundos abertos”, onde Big Boss poderia realizar as tarefas da forma que julgasse mais adequada. Além disso, a famosa base, vinda dos conceitos dos jogos do PSP, também traziam um elemento extra ao gameplay, com sua história colocando pontos finais na saga, mas do jeitão Kojima de se fazer. Especialmente se o jogador tiver interesse de jogar tudo para ativar o verdadeiro final do jogo.
5 – Rocket League
E se nós pegássemos os carros de corrida de controle remoto com jeitão de Rock ‘n Roll Racing, mas ao invés de colocá-los para correr, deixássemos eles em uma arena de futebol, jogando o esporte com uma bola gigante? Pois a ideia deu muito certo, com Rocket League chegando há dez anos atrás, oferecendo partidas caóticas com a sua física única, que se tornou um eSport, e que segue com adeptos até os dias de hoje. Sendo um daqueles jogos que é fácil de se jogar, mas desafiador para se dominar, ele se tornou um sucesso instantâneo, até ser comprado pela Epic, que o mantém no ar até hoje, agora gratuitamente (mas, obviamente, com compras dentro do jogo).
6 – The Witcher 3: Wild Hunt
Até 2015, pouca gente conhecia a CD Projekt Red e sua série The Witcher, baseados nos contos de Andrzej Sapkowski. Mas a desenvolvedora polonesa se catapultou como uma gigante dos games ao trazer a terceira aventura de Geralt de Rivia em um daqueles games que seguirão sendo lembrados por muita gente, e por muito tempo. O game aproveitava os recursos disponíveis para trazer um mundo aberto incrível e cheio de vida, que garantiu grande imersão para os jogadores.
A história, cheia de turbulência, guerras, sobrenatural e criaturas das mais variadas cativou novos fãs, e mostrou todo o potencial do estúdio polonês, que ganhou com este jogo “carta branca” para trazer Cyberpunk 2077, que embora tenha tido um dos lançamentos mais problemáticos de todos os tempos, ao menos conseguiu se redimir e hoje conseguiu o perdão dos jogadores, que agora aguardam ansiosamente o quarto capítulo de The Witcher.
7 – Ori and the Blind Forest
Hoje em dia os jogos de plataforma são mais comuns, especialmente com os Metroidvanias, que sempre trazem um jogo ou outro, com foco no gameplay de exploração e de visão lateral, como os bons games de plataforma do passado. Mas em 2015, ainda vivíamos dias em que estes games eram mais escassos, e ainda assim, Ori and the Blind Fortest foi feito pela Moon Studios e garante, mesmo dez anos depois, ainda impressiona por sua qualidade e competência. O enredo é bom, a jogabilidade é ótima, com os fragmentos de luz dando novas habilidades, a sua arte é excelente e é, ainda hoje, um dos melhores jogos de plataforma, obrigatório para todos que amam o gênero.
8 – Super Mario Maker
Em 2015, a Nintendo já estava trabalhando no Nintendo Switch, já que o Wii U não entregava os resultados esperados, encalhando em muitas prateleiras. No entanto, a Nintendo continuou fazendo o seu trabalho e lançando bons games para ele. Como Super Mario Maker, que realizou o sonho de muita gente: fazer suas próprias fases do Mario.
Até hoje, a comunidade segue ativa em criar hacks de jogos que reaproveitam os jogos clássicos e colocam novas mecânicas, cenários ou desafios, inclusive com aqueles famosos hacks “impossíveis”, mas com este game, qualquer um pode construir suas próprias fases. E, inclusive, dava pra compartilhar na Internet suas criações, mas com o criador da fase sendo obrigado a terminar ela antes de publicar, para evitar muitos jogos impossíveis de propósito na plataforma.
9 – Fallout 4
O começo de Fallout 4 mostrou, pela primeira vez, as origens da guerra nuclear que fazem parte dos acontecimentos da série. O seriado do Prime Video focaria nisso também anos mais tarde, mas foi em Fallout 4 que tivemos o primeiro impacto da guerra nuclear de seu universo no mundo do game. O jogo se passa 200 anos após o conflito, e tem “200 anos de gameplay”, com tanta coisa que tem para fazer no jogo. O game também trouxe as possibilidades que os games permitiam na época, com mundo aberto, a construção de sua casa e um arsenal personalizado de armas, além da companhia de um cachorro. O game teve recepção mista na época, mas voltou a ser muito procurado no ano passado, após o sucesso da série no Prime Video.
10 – Tales from the Borderlands
Lembra de quando a Telltale trazia bons jogos com ótimas histórias? Pois em 2015 ela nos trouxe Tales from the Borderlands, que transformou o clássico jogo FPS em um Adventure. O jogo mudou apenas o seu gameplay, dando lugar para o jeitão Telltale de se contar histórias, mas manteve seu visual característico e seu clima peculiar, que infelizmente não foi tão bem explorado quando teve a chance de ir para os cinemas. Mas, de qualquer forma, os cinco episódios do game cativaram muita gente, e foi mais um gol do estúdio que estava em alta naqueles dias e tinha um repertório muito interessante, que inclusive vale a pena ser revisitado hoje.
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