Melhores do Ano Arkade 2024: Stellar Blade
Sabe aquela expressão “não julgue um livro pela capa”? Stellar Blade é um desses casos. Se você deixar de lado todo o sexismo e as polêmicas sobre isso, vai encontrar um ótimo jogo de ação, com um sistema de combate digno de figurar entre os Melhores do Ano!
A história de Stellar Blade é um amontoado de clichês pós-apocalípticos, e envolve humanos exilados que perderam o planeta para uma raça invasora — os sinistros mutantes Naytiba. Nossa protagonista, a voluptuosa Eve, é uma guerreira que vai tentar recuperar a Terra na base da porrada.
Falando em porrada, esta é a melhor parte de Stellar Blade. Ao misturar influências de Bayonetta, Nier Automata e (claro), Dark Souls, o jogo cria um sistema de combate de excelente qualidade, uma verdadeira “dança” turbinada com parries “crocantes” e um ótimo sistema de combos e esquivas.
As batalhas, especialmente contra os chefes, são de primeira, intensas, estratégicas e viscerais. O jogo não economiza em sangue e desmembramentos, e o design medonho (e criativo) dos bosses deixa muito jogo “maior” no chinelo.
Fora de combate, infelizmente, o jogo não é lá dos mais criativos, apostando em uma estrutura repetitiva, trechos de mundo aberto desnecessários e puzzles básicos. Há um ou outro momento realmente digno de nota — como uma incursão “de terror” por um laboratório (nem tão) abandonado — mas o que realmente mantém o jogador engajado é o combate.
Como alguém que não gosta de Souls-likes, sinto que Stellar Blade encontrou um meio termo muito interessante entre o combate estiloso de um character action com a cadência estratégica de um Souls-like.
Stellar Blade foi, mais do que qualquer coisa, uma ótima surpresa. Eu não esperava realmente gostar dele antes de jogá-lo, mas aqui está ele, figurando entre os nossos Melhores do Ano. Se a minha opinião vale alguma coisa para você, fica a recomendação.
Relembre nossa análise de Stellar Blade.
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