Preview Arkade: Conversamos com os devs e jogamos a demo de Mandragora: Whispers of the Witch Tree

Semana passada nós fomos convidados pela Knights Peak para participar de uma apresentação de Madragora: Whispers of the Witch Tree que está sendo produzido pela Primal Game Studio. Pudemos participar de uma sessão de perguntas e respostas com os devs e jogar uma nova demo do game, com uma grande quantidade de conteúdos! Então, vamos falar sobre nossas primeiras impressões do game!
Um novo Souls-like Metroidvania com muito estilo

Mandragora: Whispers of the Witch Tree é um novo game num estilo que eu realmente adoro, que por si só é uma mistura de dois outros estilos que também adoro: Souls-like e Metroidvania. Só isso já era suficiente para me atrair ao game, mas jogando sua demo, a atração virou verdadeiro hype para seu lançamento.
Ambientado no mundo de Faelduum, um mundo mágico com todo tipo de monstros, nós controlamos um Inquisidor, um dos leais soldados do “Padre Rei” de Crimsom City, um monarca empregando uma poderosa caça às bruxas em seus domínios. Um dia, seus exércitos conseguiram capturar uma bruxa, que foi cruelmente torturada e sentenciada a execução pública.

O protagonista da história é um Inquisidor novato responsável por encerrar a vida da bruxa, fazendo isso de uma forma empática, mais para encerrar o sofrimento da bruxa do que puni-la. Estranhamente, a bruxa pareceu aliviada ao ser morta, e de alguma forma sua alma e seus poderes foram absorvidos por esse Inquisidor. Ao invés de ser morto, o Padre Rei tornou esse Inquisidor seu agente direto e o enviou para uma nova missão: Caçar uma segunda bruxa, que está se escondendo em algum lugar de Faelduum.
Assim, partimos em uma aventura para caçar essa bruxa, enquanto o Inquisidor tenta entender seus novos poderes, conseguindo usar mágica e interagir com estranhos monumentos mágicos encontrados pelos cenários, que funcionam como as bonfires do game.
Combate responsivo e simples, com uma árvore de habilidades imensa

A demo que pudemos jogar conta com uma pequena parte do mapa disponível, mas essa pequena parte é verdadeiramente imensa, contendo florestas, cidades abandonadas, esgotos e pântanos com todo tipo de perigos. Com isso, foi possível conhecer muito do game e das três classes iniciais disponíveis: Vanguard, focada em ataques físicos e uso de escudo; Nightshade, utilizando adagas e armadilhas; e Spellbinder, que utiliza magias.
Apesar do game contar com classes iniciais, elas não limitam as builds do jogador. Pelo menos na demo, você mantém-se “fixo” em sua classe inicial até evoluir para o nível 25, a partir daí, você pode alocar pontos de habilidade em outras Skill-trees, efetivamente adicionando mais habilidades ao seu personagem. As skill-trees são passivas, evoluindo stats como força, destreza, constituição e etc, além de desbloquear buffs passivos, como melhorar as chances de causar sangramento ou envenenamento e etc.

Um ponto importante são as Active Skills, que são simplesmente as ações que o personagem pode executar, sendo três que você pode alocar em dois sets diferentes. Aqui é necessário atenção do jogador, pois até mesmo a ação de atacar com uma arma é uma Active Skill, e você pode desequipar ela por engano. O game, pelo menos na demo, possui restrições bem “severas” para uso de armas e habilidades diferentes. Por exemplo, para usar adagas, você precisa de ao menos 1 nível em Nightshade. Para usar magias, você precisa de um nível de Spellbinder e precisa de um fragmento mágico para conjurar magias, e por aí vai.
Dessa forma, pelo menos enquanto você está começando, você fica “preso” em sua classe inicial até poder customizar livremente seu personagem. Em termos de customização, eu pude perguntar aos devs como funcionará esse recurso, com suas árvores de habilidades enormes lembrando um pouquinho da colossal árvore de habilidades de Path of Exile 2. Os devs responderam que as skill-trees, apesar de semelhantes, não são inspiradas em POE, e as customizações, inclusive com a possibilidade de usar “respec”, realocando pontos de habilidade, serão bastante acessíveis quando o game for lançado.

Apesar disso, os combates são muito bem feitos. O uso de esquiva e principalmente de aparagem com escudos funciona de forma excelente, o que é algo que parece bobo, mas muitos games acabam errando. O melhor de tudo é que as animações dos personagens, em especial dos inimigos, é muito bem feita, adicionando não apenas estilo ao game, como também funcionalidade, quando você consegue atordoar inimigos com seus ataques.
Um visual belíssimo que até parece um filme de animação

O que definitivamente mais me chamou a atenção em Mandragora: Whispers of the Witch Tree foi o seu visual, que é verdadeiramente incrível! Os personagens em cena possuem uma qualidade que lembra até mesmo miniaturas de Dungeons & Dragons e Warhammer 40K. Se você já jogou esses jogos fisicamente ou mesmo assistiu vídeos de pintura de miniaturas, terá uma ideia do que estou falando.
Os cenários são todos construídos em 3D com bastante profundidade e vida. Seja ao visitar uma cidade e ver pessoas interagindo e andando ao fundo, ou mesmo conversando em frente à tela, e principalmente ao visitar florestas e ruínas, com muitos detalhes de fundo muito bem construídos.

Mas, principalmente, as animações de movimento dos personagens são excelentes. A sensação que tive em vários momentos foi como se eu estivesse assistindo a um filme de animação em 24 fps (normalmente o fps padrão de filmes de animação). A fluidez de movimentos de todos os personagens é incrível. NPCs, por exemplo, gesticulam quando você conversa com eles, e não de forma aleatória, mas de acordo com o que estão valando, o que é muito legal.
As animações de batalha também são excelentes, principalmente dos chefões, desde ratos gigantes a lobisomens, gigantes da floresta e etc. É bem visível que a Primal Game Studio está colocando muita dedicação e cuidado na criação desse game, o que realmente impressiona! Até mesmo nos diálogos com NPCs importantes, em que vemos artes desenhadas de seus rostos, que mesmo sendo 2D, possuem efeitos de movimento que as fazem até parecer rostos em 3D!
O game contará com localização em português brasileiro em seus menus e legendas quando lançado, mas para esse preview, jogamos uma demo que infelizmente ainda não possuía nosso idioma disponível.
Um game muito promissor e muito porto de seu lançamento

No fim, Mandragora: Whispers of the Witch Tree me deixou com verdadeiro hype para seu lançamento. O game pode ser mais um representante do agora vasto estilo dos Metroidvanias Souls-like, o que significa que novos games nesse estilo chegam enfrentando não apenas bastante competição, como também as comparações com grandes games.
Sendo assim, tenho segurança em dizer que esse game tem enorme capacidade de tornar-se um dos grandes também. A demo que pudemos jogar mostrava muita qualidade e uma enorme quantidade de conteúdos. E ficou bem claro que apenas arranhamos a superfície do game! Então, que venha Mandragora: Whispers of the Witch Tree!
Mandragora: Whispers of the Witch Tree será lançado no dia 17 de abril com versões para PC, Playstation 5, Xbox Series X/S e Nintendo Switch.
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