Fomos conhecer a Axis, escola de efeitos visuais com cursos focados em games
Transformar o desenvolvimento de games em arte e gerar fortes vínculos de amizade, estes são alguns dos valores da Axis, escola de efeitos visuais que tem parceria com a Gnomon, a mais conceituada escola de efeitos visuais do mundo.
Recebidos pelo Fred Saddi-Naccache, o diretor geral da Axis, fomos logo de cara entendendo uma coisa: que a escola vai longe, mas sempre com os pés no chão. Focando a geração atual para transformá-la mais preparada com seu sistema acadêmico fruto de parceria com a Gnomon School of Visual Effects (a maior do mundo no assunto, localizada nos Estados Unidos), o alvo é sempre o excelente.
Fred, com extensa carreira no ramo e trabalhos na TV Globo e na Dreamworks, nos explicou que a proposta da escola, antes do “apenas sentar no computador e aprender a mexer em programas”, é tornar acessível a informação. Mesmo com seu conteúdo acadêmico complexo, a escola não oferece pré-requisitos e qualquer aluno pode começar do zero e com dedicação, ir muito longe.
Pois além do conteúdo, a Axis também promove a soma de experiências e ampliação de conhecimento. As aulas acabam se tornando importantes e descontraídos bate-papos, onde experiências de professores e alunos são compartilhadas. O conteúdo também é ministrado, mas o aluno pode usar dos recursos da escola a hora que preferir — mesmo fora da hora de aula — e em casa, com grupos no Facebook, eles continuam trocando ideias e apresentando seus projetos para avaliação coletiva.
A Axis oferece vários cursos, envolvendo tudo o que as artes visuais tem direito: modelagem 3D, desenho, storyboard e também oferece propostas para quem quer trabalhar com games: os cursos de Environment Creation for Games, Character Creation for Games e de Unreal são bons exemplos de alternativas para quem quer algo específico no meio, podendo estudar o que bem entender, projetando o seu próprio currículo. Aliás, se seu sonho for apenas de escrever boas histórias para jogos, existe curso de Storyboard também.
Tanto é que a escola se mudou de Santo Amaro para um dos locais mais acessíveis e bem localizados de São Paulo: a Avenida Paulista, na esquina com a Av. Brigadeiro Luis Antônio, praticamente “dentro” da estação Brigadeiro do Metrô. Esta mudança somado ao conteúdo mostra que os planos da Axis são grandes e quem ganha com isso é a nossa indústria gamer, cada vez mais enriquecida.
E quanto ao que a escola oferece, também ficou bem claro que estamos falando de ferramentas. Segundo Fred, vivemos uma era de democratização de conteúdo e até de softwares, porém isso não significa que estamos vivendo dias de facilidades, porém ter um excelente software para seu trabalho sem um olhar artístico bem apurado não vai gerar resultados satisfatórios.
Entre aprender Maya, ZBrush, Unreal ou Nuke, os alunos também podem receber dicas e ajuda preciosa no que diz respeito à sua formação profissional. Eles são desafiados a encontrar buracos em suas personalidades, sejam elas técnicos ou mesmo de comportamento, e assim eles podem melhorar do domínio do software até o seu próprio jeito de se expressar em público, por exemplo.
A Axis entende também que a adaptação é necessária, pelo simples fato de existirem muitas diferenças entre Los Angeles e São Paulo. E isso envolve os que sonham com projetos independentes, bem-vindos na escola, pois o empreendedorismo é algo já enraizado em nossa cultura. Fred nos disse que os próprios alunos acabam criando seus próprios projetos independentes após algum tempo de curso.
Alunos da AXIS: amigos e parceiros de carreira
E já que os alunos são parte importante do processo, conversamos com Miguel Oliveira e Rafael Amaral Rosa, que concordam com a valorização recebida, pois segundo eles, isso aumenta a capacidade de ampliar visões de mundo, faro artístico e a produção final, mais refinada e completa.
Eles também contam com alegria sobre o ambiente da escola: “Quando saímos da escola e decidimos ir tomar algum lanche, significa que praticamente a turma toda vai junto. E lá continuamos trocando ideias e experiências”, explicam.
Sobre o mercado de trabalho no Brasil, Rafael compartilhou o que pensa a respeito: “O artista não busca apenas o mercado local, ele quer expandir os horizontes. Daí a razão de ver vários jogos feitos aqui estarem em inglês. E isso o ajuda desde apresentar seu projeto independente em outros países até ao ser contratado por uma gigante do exterior.”
O ambiente também é elogiado. Segundo os dois, todo o ambiente inspira e os estimulam a estudar com mais afinco, pois não se sentem “seguindo um trilho” guiados por uma apostila. Assim como o Fred nos contou antes que os alunos são estimulados a procurar informação além do que a escola oferece, com tutoriais, vídeos e afins, tanto Rafael quanto Miguel concordam que se sentem desafiados mas ao mesmo tempo livres para aprender.
A Axis nos ofereceu alguns trabalhos de alunos para você conferir.
O Batmóvel de Patrick Lira
Atlas veio dar um oi através de Victor Alexis
O mercado nacional de videogames está crescendo e isso não é mais uma projeção, é uma realidade. E com isso, cada vez mais e melhores cursos estão ficando a disposição daqueles que querem fazer dos videogames a sua carreira. A Axis oferece seus cursos na Avenida Paulista, 568 — 2o. Andar. Você pode conferir mais sobre a escola em seu site oficial.