Alex Lifeson diz que ainda toca regularmente com Geddy Lee, mas descarta retorno do Rush

17 de janeiro de 2025
Alex Lifeson diz que ainda toca regularmente com Geddy Lee, mas descarta retorno do Rush

Alex Lifeson, o guitarrista do Rush, falou recentemente com a Classic Rock sobre o seu momento atual da vida, além de falar dos 50 anos da banda canadense. O músico disse estar tocando regularmente com Geddy Lee, mas sem nenhum compromisso. Ele também comentou sobre recentes apresentações feitas com o amigo, como na homenagem a Taylor Hawkins, que aconteceu em 2022.

Lifeson disse ser bom tocar com amigos, enquanto envelhece. Ele explicou que uma vez por semana ele vai tocar com Geddy Lee para “manter seus dedos em movimento”, tocando coisas do Rush e novas jams. O material regularmente é gravado, mas não há nenhuma intenção de levar este conteúdo para nenhum lugar.

Como sabemos, o Rush acabou em agosto de 2015, e Neil Peart morreu em 2020, o que ocasionou o fim absoluto do power trio. E, embora Lee e Lifeson sigam tocado juntos, como na homenagem para Taylor Hawkins (onde tocaram três músicas da banda), o músico deixa claro que “sem Neil, uma nova banda — com outro baterista — não teria a mesma magia”. Embora também tenha confessado que “em alguns dias ele quer acordar e sair em turnê, e outros dias não”.

Na entrevista, Lifeson explica que, embora tenha se divertido e curtido a energia do show tributo, mesmo em um contexto mais triste, ele prefere ser lembrado pelo legado, do que voltar como Rush em alguma turnê e, segundo o próprio, “voltar como a melhor banda de tributo ao Rush“. O que deixa claro que, embora aparições e apresentações com músicas clássicas da banda possam acontecer, o retorno da banda, que finalizou suas atividades há quase dez anos atrás, é algo impensável no momento.

Mas, a sua nova banda, a Envy of None, sacia sua sede atual de continuar tocando e se manter ligado à música. “Desde a última turnê do Rush, isso — a banda — me deu um propósito. Adoro escrever e trabalhar com outros músicos muito talentosos. Adoro como isso me forçou a pensar em termos diferentes sobre o papel que a guitarra tem na música moderna. Isso me inspirou a jogar diariamente e investigar tons e cores incomuns”, disse para a publicação. “Ser aquele cara do Rush que toca como um cara que não é do Rush é libertador e me permite compartilhar meu amor pelo instrumento que tem sido vital para a minha existência”, finalizou.

Você pode conferir a entrevista completa neste link.

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Junior Candido

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